Presidente eleita da Associação Aliança Pelo Samba defende o fortalecimento das escolas para a retomada do carnaval de rua em Santa Maria

Presidente eleita da Associação Aliança Pelo Samba defende o fortalecimento das escolas para a retomada do carnaval de rua em Santa Maria

Foto: Divulgação

Na manhã de sábado (25), a Associação Aliança Pelo Samba elegeu a nova presidência para a gestão 2024-2025 da entidade, que reúne sete agremiações de Santa Maria – Vila Brasil, Barão do Itararé, Unidos do Itaimbé, Império da Zona Norte, Mocidade Independente das Dores, Arco Íris e Unidos de Camobi. A eleição ocorreu no plenarinho da Câmara de Vereadores de Santa Maria. Representante da Escola Arco Iris, Elisangela Garcia Ribeiro foi eleita presidente, e Marion Mello, (Vila Brasil), será o vice-presidente da associação.


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Entre as expectativas para os próximos dois anos, a presidente considera fundamental a reestruturação das escolas, visando também à construção conjunta de um projeto para o retorno do carnaval de rua em Santa Maria.


– Vamos terminar de compor a diretoria da associação e trabalhar com uma comissão de Carnaval que irá envolver todos os presidentes das escolas. A ideia que trazemos é de nos reestruturarmos – afirma.


A reestruturação citada pela presidente perpassa a necessidade das entidades terem suas quadras já que, além de local para ensaios, costumam ser espaço de sociabilidade das comunidades. Das sete escolas de samba da maior cidade da Região Central, três não possuem quadras

– A busca da associação hoje, mediante à nova presidência, é de união em prol de todas as escolas de samba, fazendo eventos e um projeto de carnaval para que nós consigamos adequar aquelas que não tem quadra e, diante dessa realidade, buscar patrocínio público-privado – projeta Elisangela.


Desde 2016, o tradicional Carnaval de Rua não acontece em Santa Maria. De lá pra cá, a associação, criada no mesmo ano, tenta viabilizar o retorno da principal festa do país recorrendo a diversas investidas por meio de diálogo com o poder público.


Quanto ao retorno dos desfiles, Elisangela avalia que, no primeiro momento, as agremiações precisam se restabelecer também financeiramente. Processo que passaria pela oportunidade de utilizar as quadras, em alguns casos ainda a serem adquiridas, como local para eventos e vendas, como de risoto, para levantar dinheiro para as escolas.

– Nós vamos chamar a prefeitura, mostrar o nosso projeto e ver o que que eles podem nos auxiliar. Os terrenos para as escolas de samba, a gente vai pedir para a prefeitura que vai nos dizer se pode ou não (ceder). A gente tem que ter essa estrutura. Às vezes, por não ter um local para fazer o evento, a gente acaba tirando do próprio bolso — relata.


Em novembro do ano passado, a Associação Aliança Pelo Samba e Escolas de Samba do município, com apoio da prefeitura de Santa Maria, realizaram a Noite Cultural, na Gare da Estação. O evento reuniu cerca de 3 mil pessoas e contou com a participação de quatro agremiações da cidade. A expectativa para os próximos anos é pela retomada dos tradicionais desfiles na Avenida Liberdade.

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