Reportagem especial

Sem corridas desde 2013, o turfe deixou saudade em Santa Maria

Naiôn Curcino


Ainda no século passado, em meados da década de 30, o futebol, esporte mais popular do Brasil, já arrastava adeptos por todas as cidades. Mas eram outros esportes que tinham a preferência dos brasileiros. Quem dividia as manchetes dos principais jornais do país eram o turfe e o remo. As corridas de cavalos sempre rendiam boas e emocionantes descrições. E esse ambiente era vivido por muitos cantos de todos os Estados. Até o início do novo século, as corridas de cavalos eram os grandes eventos de cidades do interior. A sociedade se reunia no hipódromo. Santa Maria viveu isso com o Jockey Clube Santamariense. Hoje, a área, no Bairro Juscelino Kubitschek, convive com o abandono. Mas um acordo entre a entidade e a prefeitura está no páreo para que cavalos e jóqueis voltem a brilhar na pista da Vila Prado. Entenda aqui.

Turfe está mais próximo de voltar ao Jockey Club

O Jockey Club e o Executivo estão nos últimos detalhes de um acordo para que oito dos 22 hectares da área desapropriada pela prefeitura em 2013 sejam devolvidas para a volta das corridas. Após a concretização disso, será preciso uma boa reforma para que o local possa receber toda a estrutura que envolve o turfe. Para quem conhece o esporte e o Jockey Club com intimidade, isso é possível.

Jornalista há 50 anos, o radialista Ari Vilmar Barroso, 71 anos, vive o turfe desde os 12. Até hoje, tem um espaço em seu programa na Rádio Medianeira, em que dedica 10 minutos à modalidade. Além disso, participava do dia a dia do Jockey Club como funcionário de 1970 até 1998. Eram bons tempos, ele relembra.

- O nosso turfe foi considerado o segundo melhor do Estado, só perdia para Porto Alegre. Era um ponto de referência da cidade, era para onde todo mundo ia aos domingos. Era fantástico. Aqui, nós temos a matéria-prima, que são os cavalos, e temos o turfista, que é o outro lado, porque o turfe precisa de apostadores. Neste ano, em um Grande Prêmio na Capital, contei 65 pessoas de Santa Maria assistindo, fora os que não vi e não conheço - relata Ari Vilmar.

Além de esporte e lazer, o turfe também é um negócio. Abaixo você conhecerá as histórias de pessoas que viveram e ainda vivem dos páreos, mesmo que eles não aconteçam mais em Santa Maria desde 2013.

O REGISTRO DO ÚLTIMO PÁREO


A desapropriação do Jockey Club Santamariense ocorreu em 2013, o último ano em que aconteceram corridas na saudosa pista que fica na Vila Prado. Em 13 de janeiro daquele ano, foi disputado o tradicional Grande Prêmio Cidade de Santa Maria (foto), que ocorria anualmente. O vencedor foi o cavalo Zeuss Cometa, que levou o prêmio de R$ 1,3 mil. O segundo colocado foi Gallardo.

Mais de 200 pessoas acompanharam os páreos naquele dia no Jockey Club. Foram distribuídos mais de R$ 4 mil aos 29 conjuntos que disputaram as provas. Meses depois, o local já começou a hospedar máquinas que deram início à construção do hoje _ ainda inacabado _ Parque Jockey Club. Nesse período, a área recebeu pista de caminhada e quadras poliesportivas. Por diversos anos, também serviu como palco do Festival de Balonismo, realizado sempre em maio, no aniversário de Santa Maria.

MARCAS PARA A VIDA TODA

Clenir Almeida, ex-jóquei, sofreu lesões na coluna após uma queda. O amor pelos cavalos fez com que ele não vendesse Rodolfo (na foto) depois que aposentou o animal dos páreos

Dentre os diversos elementos que o turfe envolve, talvez mais importante do que o jóquei, somente o cavalo. Nas dezenas de casas que ainda existem na volta do Jockey Club, é quase raro não achar alguém que tenha montado uma carreira ou que pelo menos tenha um familiar que foi jóquei. Com o fim dos páreos em Santa Maria, a profissão se extinguiu. Em conversas com qualquer turfista, não há quem saiba de um jóquei santa-mariense sequer que ainda esteja em atividade. Mas para aqueles que ganharam boa parte da vida sobre o lombo de um puro-sangue inglês, é difícil que as lembranças saiam da memória. 

Mais do que isso, há muitos que carregam pelo corpo as marcas do turfe. Clenir Almeida, 54 anos (na foto acima), está aposentado desde 2002. Naquele ano, enquanto disputava um páreo, fraturou duas vértebras da coluna quando o seu cavalo quebrou as duas patas da frente e caiu sobre ele. Foram 36 dias no hospital, nove meses em uma cadeira de rodas e muletas para o resto da vida. Mas ele não reclama.

- A raia estava molhada, aí segurou as patas do cavalo e caímos. Os médicos disseram que eu não ia andar mais. Estou caminhando por graça de Deus. Eu nasci aqui, e agora é só saudade. Venho quase todos os dias, fico olhando as raias, lembrando das carreiras. Parece que estou vendo a gente correr - recorda Almeida.

A história dele com o turfe teve início desde quando nasceu, já que o seu pai trabalhava no Jockey Club. Ele começou a montar aos 14, em 1978. Até o ano do seu acidente, foram praticamente 25 anos correndo. Foi assim que ele ganhou boa parte da sua vida, sem falar na sua família, que também sobrevivia diretamente do turfe.

- Na minha época, dava para ganhar uns dois salários. Se vencesse a corrida, também ficava com 10% do valor do prêmio. E tinha mais o valor de cada montaria. A nossa mãe também nos criou só daqui. Ela fazia quitanda para vender nas carreiras, lavava a roupa dos jóqueis e dos treinadores. E nós, jóqueis, ganhávamos bem - conta.

Apesar de o dinheiro ser fundamental, ele não era o principal, garante Almeida. O ex-jóquei revela que uma das coisas que mais gostava era a tradicional foto ao final da carreira, quando ele vencia. Mas o mais importante, mesmo, era a relação com o cavalo. O amor pelo animal é praticamente o que move todo mundo envolvido com o turfe. E Almeida deu uma grande prova dessa relação.

Depois do acidente, ele passou a criar cavalos para corridas. Em 2008, comprou o Rodolfo, um puro-sangue inglês que veio do Rio de Janeiro, já com seis anos. Ele correu até 2011, quando ganhou, inclusive, o Grande Prêmio de Santa Maria. Já com nove anos e a aposentadoria bem próxima, Almeida decidiu não vendê-lo. Hoje com 16 anos, Rodolfo só come e dorme em uma baia ao lado da casa do seu dono, além de dar umas cavalgadas aos finais de semana.

- Quando ele corria, pesava uns 450kg. Hoje, ele está com uns 600kg. Não queria nem pensar nele passando trabalho. E como gosto muito de cavalo, quis ficar com ele. É o meu passatempo. Ele ganhou muita carreira para mim, foram oito aqui e quatro em Porto Alegre. Agora, está só na vida boa, só come e dorme - brinca.


SEM PISTA, RESTOU A PAIXÃO PELO ESPORTE

Ex-jóquei, Odirlei Pereira guarda as lembranças dos tempos em que disputava páreos

O turfe é, antes de tudo, um esporte. Portanto, cavalo e jóquei são atletas. É unanimidade entre criadores, treinadores e jóqueis, que o conjunto (cavalo e turfista) precisa treinar todos os dias. E só quem já esteve nas pistas no controle de um animal, que, como comumente chamam, é uma máquina de correr, pode falar qual é a sensação de cruzar a linha na frente e poder chegar a até 60km/h ao lombo de um animal.

- A adrenalina é muito grande. É como um jogador de futebol quando vai bater um pênalti com o estádio lotado em uma decisão de campeonato. Toda corrida, para nós, é uma final. Só quem viveu sabe como é - descreve o ex-jóquei Odirlei dos Santos Pereira, 37 anos, na foto acima.

A sua história com o turfe começou um pouco diferente. Ele não tinha ninguém da família ligado ao esporte, mas morava relativamente perto do Jockey Club. Entre uma partida de futebol com os amigos e uma caminhada próximo ao local, a curiosidade bateu. E, depois que ele entrou na área, com apenas 10 anos, teve convicção do que queria ser: jóquei.

- Me fascinei. Comecei a ir aos domingos só para segurar os cavalos para os apostadores verem. Cada vez gostava mais, aprendi a andar a cavalo, aprendi um pouco mais e comecei a correr. Com 17 anos, meu pai autorizou que eu pudesse ir para o páreo - relembra.

Desde a primeira carreira até a parada, foram 12 anos como jóquei. E o "adeus" foi forçado pelo fechamento do Jockey Club Santamariense, que hoje está em ruínas (leia mais nas próximas páginas). Nos tempos áureos, Pereira intercalava sua moradia entre Santa Maria e Cachoeira do Sul, onde também corria.

- Foram 12 anos direto correndo. Vivia só disso. Dava para tirar um dinheiro bom. Treinava com os cavalos durante a semana, preparava eles no sábado e corria aos domingos. O nosso domingo não é mais o mesmo. Hoje dá uma tristeza passar por ali (pelo Jockey Club) e ver tudo quebrado. Evito passar ali porque dói ver o lugar onde vivi 12 anos da minha vida daquele jeito - lamenta.

Depois de tantas carreiras, que nem ele próprio consegue contabilizar, mesmo com o fim do turfe em Santa Maria, ele não poderia deixar de lado o esporte que tanto o fez feliz. Junto com um amigo, ele comprou um cavalo para corridas em pistas retas.

- Quando o Jockey parou aqui, tive que parar também. Faz sete anos que não monto mais. Comprei um cavalo com um amigo para correr. Mas temos que contratar um jóquei, porque aqui em Santa Maria não tem mais - conta Pereira, que trabalha na empresa em que o dono é quem o contratava para montar.

A explicação para que ele não monte mais é simples. Sem a rotina do jóquei no dia a dia, ganhou peso, o principal problema para quem conduz o cavalo nas pistas. Quanto mais pesa o guia, mais o cavalo perde velocidade.

- Para ser um jóquei bom, tem de ser leve, não pode pesar mais que 50kg. Claro, depois, tem outras qualidades, mas é preciso conhecer bem o cavalo. E, talvez, o principal, ter muita coragem - afirma Pereira.

OS DONOS DO ESPETÁCULO

Apaixonado pelo turfe, o empresário Roberto Costa é criador de cavalos de corrida

É todo um contexto que faz com que o turfe seja, ou pelo menos tenha sido, um dos esportes mais charmosos. Pessoas bem vestidas, muito dinheiro envolvido, jóqueis respeitados, mas os atletas, os donos do espetáculo, são os cavalos. E por trás deles, os responsáveis por isso: os criadores e os proprietários de animais. A maioria dos amantes do turfe ou aposta ou compra cavalos para colocar nos páreos. É o caso de alguns santa-marienses.

Um deles é o empresário Roberto Costa (na foto acima). Apaixonado por turfe desde pequeno, há muitos anos, ele é proprietário de cavalos. Desde 2014, cria os seus próprios animais para competição. Costa garante que o envolvimento é pelo amor ao esporte e pelos cavalos, e não visando lucro.

- A gente cria pelo gosto. Se for botar hoje, na ponta da caneta, é difícil ter lucro. A não ser que seja um criador poderoso, que tenha dinheiro para fazer boas cruzas, que possa ter um haras (onde se criam cavalos). Comecei a criar meio por acaso. Tinha comprado uma égua que tinha 19 vitórias no Rio de Janeiro. Aí coloquei ela em cria e saiu uma potranca muito boa, que já vence em Porto Alegre - afirma Costa.

Ele conta que há 40 anos está na lida com cavalos de corrida. Mas mesmo tanto tempo no meio não é garantia de ser certeiro na escolha de um cavalo para carreira. Há quatro anos criando, ele faz uma comparação com o futebol para exemplificar o quanto é difícil encontrar um animal para corrida.

- Você pode criar 50 cavalos e nenhum dar para a corrida. É raridade, como jogador de futebol. Se fosse simples, seria como pegar dois jogadores bons, como o Pelé e a Marta. Imagina quem ia segurar o filhos deles? Mas, aí, sai um perna de pau - brinca Costa.

O seu xodó é o puro-sangue inglês Gulf Watch, de três anos. Ele está no Haras Itaimbé, que fica no Distrito de Boca do Monte, onde se recupera de uma artroscopia no joelho. O cavalo, cria de um animal norte-americano, já venceu diversos páreos no Hipódromo do Cristal, em Porto Alegre. Nas próximas semanas, ele deve voltar às carreiras. Gulf é o atual campeão da Copa da Associação Brasileira de Criadores e Proprietários de Cavalos de Corrida, do troféu Paulo Rosa Waihrich, da primeira prova da tríplice coroa juvenil, versão protos, e o melhor potro da geração 2015 do Estado. Por tantos prêmios, despertou a cobiça até do Exterior.

- Ele é um dos melhores do Estado. Um xeique árabe quis comprá-lo. Viram ele correndo em Porto Alegre e entraram em contato comigo. Queriam levar ele para Dubai. Mas, na época, ele ia correr a Copa dos Criadores, que dava R$ 50 mil de prêmio, e ganhou. Depois disso, o pessoal enlouqueceu, mas não quis vender - afirma Costa.

Além de Gulf, o criador tem mais 12 cavalos em atividade: cinco em Cachoeira do Sul, cinco em Porto Alegre e dois no Rio de Janeiro. Ele está na posição 71 entre os criadores do Brasil e é o 2º no Estado.

Mas se o cavalo pode render bons prêmio, ele também tem despesas. Por mês, são cerca de R$ 600 com ração e cuidados veterinários, além de R$ 1 mil, em média, para aluguel de cocheiras ou haras, o que não é o caso de Costa. O Haras Itaimbé não funciona mais comercialmente. Até os cavalos começarem a participar das carreiras, lá pelos dois anos, são cerca de R$ 25 mil de investimento.

TECNOLOGIA PARA SUPRIR A AUSÊNCIA


Se não é mais possível ir até o Jockey Club para ver os cavalos de perto e decidir em qual apostar, quem gosta do turfe e das apostas se aliou à tecnologia para poder acompanhar o esporte. É possível assistir às carreiras de todo o país e até do mundo do conforto de casa. É o que faz o vice-presidente do Jockey Club Santamariense, Dílvio Naissinger. Ele tem um cantinho especial em sua residência para observar os páreos.

- Com a internet, a gente consegue acompanhar quase tudo, e por um canal da parabólica também. Fiz uma peça na minha casa com uma televisão e um aparelho que pegam só esses canais, é o meu escritório. Já dava para jogar pelas agências, e agora pela internet - destaca Naissinger.

Apesar de todas essas possibilidades virtuais, o militar da reserva, que também é proprietário de dois cavalos de corrida, diz que nada substitui a experiência de estar perto dos animais no páreo.

- O maior prazer da gente, na verdade, não é a carreira. Mas é aquele ambiente com o cavalo, com o jóquei, com os treinadores no dia a dia. Aquele ambiente de cocheira, sentindo o cheiro do cavalo. É um prazer que não é possível ter mais na cidade - lamenta.

Em Santa Maria, há uma agência credenciada. É a Keno Play, que fica na Rua Venâncio Aires, no Centro, próximo ao Theatro Treze de Maio. Mas aos que preferem ir ao local do evento, os hipódromos de Cachoeira do Sul, Porto Alegre e Pelotas ainda funcionam normalmente.

LEI DO TURFE
Nº 7.291, de 19 de dezembro de 1984

Do Funcionamento

- Art.6º: A realização de corridas de cavalo, com exploração de apostas, é permitida no país com a finalidade de suprir os recursos necessários à coordenação e fiscalização da equideocultura nacional, da Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (CCCCN)

- Art.7º: A autorização a entidades turfísticas, para exploração de apostas, atestada sua viabilidade técnica e econômica, será concedida através de carta patente expedida pela Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (CCCCN), juntamente com a homologação do Plano Geral de Apostas

Das Apostas

- Art.8º: As apostas em competições turfísticas só poderão ser efetuadas nos recintos ou dependências dos hipódromos, nas sedes ou subsedes sociais das entidades turfísticas, em agências e através de agentes por elas devidamente credenciados

- Art.9º: As entidades turfísticas autorizadas poderão manter agências e agentes, credenciados através de convênios com entidades congêneres sediadas em outros Estados ou municípios

AS APOSTAS
Podem ser feitas de quatro maneiras

- Online
- Pelo teleturfe (0800 942 6006)
- Nos hipódromos
- Em redes credenciadas

Como jogar
- É preciso escolher um hipódromo, onde são realizadas as corridas
- Podem ser feitas apostas em hipódromos de todo o mundo
- Depois, é preciso escolher uma reunião
- Reunião é o conjunto de páreos de um determinado hipódromo
- Páreo é o nome dado à corrida
- O último passo são as escolhas do cavalo e do jóquei
- São 12 tipos de apostas. A mais comum é no conjunto vencedor do páreo
- As apostas partem de R$ 2

ABANDONO, DESTRUIÇÃO E CRIMES


Em dias de carreiras, o pavilhão-sede do Jockey Club ficava completamente lotado por turfistas, apostadores ou somente curiosos. Era difícil arrumar um espaço para ocupar o terraço, usado pelo apostador para, de binóculos, acompanhar o desempenho dos cavalos. Hoje, só resta destruição. Os dirigentes da entidade ainda não têm uma estimativa, mas certamente serão necessários vultuosos recursos para recuperar a estrutura. 

A mesma reportagem de 2017 mostrava o prédio praticamente todo destruído. Mas, um ano depois, tudo que resta são escombros. Nem mesmo o telhado existe mais. O abandono é um chamarisco para dependentes químicos. Em parte dos 22 hectares, que correspondem à área total do Jockey Club, foram construídas pracinhas e quadras esportivas. Além disso, na gestão de Schirmer, o Festival de Balonismo tinha, no Jockey, a sua base. Mas a boa ocupação do espaço parava por aí. 

Pelo menos nos últimos três anos, o parque, que sequer chegou a ser concluído, foi notícia muito mais pelos casos de violência do que pela finalidade, o esporte e o lazer. Em janeiro do ano passado, Luiz Vanderlei Rodriguez, 50 anos, foi assassinado perto das baias. O crime foi em plena luz do dia. 

Em 2015, foram duas ocorrências em menos de uma semana e que chocaram a comunidade do Bairro Juscelino Kubitschek. A primeira foi o assassinato do militar Gilberto Zahn Couto, 19 anos, morto a facadas. Depois, a investigação da 2ª Delegacia de Polícia Civil, responsável pela apuração de crimes na Região Oeste, descobriu que a morte envolveu um ritual de magia negra. Seis dias depois, o corpo de Gilierme Brum, 24 anos, foi largado no local.

PARTICIPARAM DESTA REPORTAGEM

reportagem
NAIÔN CURCINO

edição
PEDRO PAVAN

fotos
GABRIEL HAESBAERT
RENAN MATTOS
JEAN PIMENTEL E EDUARDO RAMOS (BANCO DE IMAGENS DO DIÁRIO)

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