Após projeto do Dia da Madrasta, vereador apresenta proposta contra nepotismo

Após projeto do Dia da Madrasta, vereador apresenta proposta contra nepotismo

Foto: Câmara de Vereadores (Arquivo)

Depois de apresentar o projeto para a criação do Dia da Madrasta e grande repercussão nas redes sociais, o vereador Luiz Fernando Cuozzo Lemos (PDT) protocolou, na terça-feira (9), uma proposta contra o nepotismo, inclusive o cruzado – que consiste na nomeação recíproca de parentes entre órgãos públicos.
O projeto barra a nomeação na prefeitura de Santa Maria de familiares de vereadores em exercício até o terceiro grau, bem como de seus cônjuges e companheiros, para cargos em comissão e para a indicação de funções gratificadas (FG) com objetivo, segundo Lemos, de "coibir práticas de nepotismo, inclusive o cruzado, e promover a ética e a transparência na administração pública".


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Ainda conforme a proposição, a lei não se aplicaria a secretários municipais e aos nomeados ou indicados para receber uma gratificação que comprovem "de forma objetiva, capacidade técnica ou experiência profissional na área específica de atuação". 

 

No domingo (7), eu protocolei um projeto sobre o Dia da Madrasta e causou uma grande repercussão e hoje (terça-feira) protocolei um projeto muito importante de fato, um projeto que combate o nepotismo cruzado, que combate que gestores possam estar dando emprego a seus parentes como uma forma de ter benefícios. Agora, quero escutar de cada um, de cada uma que comentou: qual seu interesse sobre esse projeto? Você acha relevante, que pode mudar vidas? Que Santa Maria pode evoluir com ele? Está protocolado e quero ver ele aprovado nesta Casa – afirmou Lemos, fazendo uma provocação aos usuários das redes opinarem sobre a proposta, a exemplo do engajamento sobre a iniciativa de celebrar o Dia da Madrasta no primeiro domingo de setembro.

Em caso de aprovação da lei, a mesma só entraria em vigor em 2026 para ter um período de transição. O nepotismo em órgãos públicos já é vedado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, justificou o pedetista, "sua regulamentação em âmbito local é essencial para assegurar transparência e evitar brechas interpretativas".

Ambas as propostas estão em análise no Legislativo. 

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