Foto: Jean Pimentel (Diário/Arquivo)
Depois do fechamento de 254 empregos em janeiro, Santa Maria vem se recuperando e gerou novos postos de trabalho nos três meses seguintes: 345 vagas em fevereiro, 159 em março, e 349 em abril – número divulgado nesta quarta (31) pelo governo federal.
Com isso, a cidade acumula um total de 599 postos de trabalho gerados no 1º quadrimestre do ano. Apesar de o número ser positivo, está muito abaixo do registrado no mesmo período de 2022, quando tinham sido criados 1.172 empregos formais em Santa Maria, no acumulado de janeiro a abril.
Ainda de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor de serviços continua sendo o carro-chefe na geração de postos de trabalho em Santa Maria.
Enquanto nos primeiros quatro meses de 2022, os serviços foram responsáveis por 995 empregos criados, este ano, o número foi de 374 postos. Ainda assim, segue como o setor que mais emprega na cidade.
Diante do comércio seguir patinando, estando com saldo negativo de -39 empregos neste ano na cidade, o setor da construção civil assumiu o segundo lugar na geração de empregos, com 162 postos de janeiro a abril.
Depois, vem a indústria, com 84 postos de trabalho criados este ano. A agropecuária, que tem pouca expressão na geração de empregos, abriu 18 novas vagas.
No Estado, foram criados 11,4 mil empregos em abril e 54,9 mil no 1º quadrimestre. Já no Brasil, foram 180 mil empregos gerados em abril e 705 mil nos quatro primeiros meses do ano.
Saldo de empregos na cidade
abril/22 | abril/23 | 2022* | 2023* | |
Indústria | 92 | 20 | 98 | 84 |
Construção civil | 86 | 13 | 221 | 162 |
Comércio | -36 | 99 | -136 | -39 |
Serviços | 218 | 214 | 995 | 374 |
Agropecuária | 0 | 3 | -6 | 18 |
Total | 360 | 349 | 1.172 | 599 |
Taxa de desemprego cai para 8,5%, aponta o IBGE
O mercado de trabalho apresenta sucessivas melhoras em 2023. Entre fevereiro e abril, a taxa de desemprego recuou dois pontos percentuais com relação ao mesmo período de 2022 e chegou a 8,5%. A taxa é a menor para o período desde 2015, quando foi de 8,1%.
Segundo dados divulgados pelo IBGE, um contingente de 2,3 milhões de pessoas saiu do grupo de desocupados, redução de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Com relação ao trimestre anterior, há estabilidade na taxa de ocupação e na população desocupada, de 9,1 milhões de pessoas. O número de pessoas com carteira assinada no setor privado chega a 36,8 milhões, alta de 4,4% com relação ao mesmo período de 2022.
