Deni Zolin

PIB gaúcho cai 3,3%, puxado pela grande queda da agropecuária

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O balanço do Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho no 1º trimestre do ano contabilizou só um pequeno período da pandemia do novo coronavírus, mas já registrou queda de 3,3% em relação ao mesmo período de 2019. Nesse caso, a redução foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo da agropecuária, que caiu 14,9% devido à severa estiagem que atingiu o Rio Grande do Sul. Os demais setores também tiveram baixa: indústria (-4,6%) e serviços (-1,2%). No país, a queda entre janeiro e março foi de 0,3%. Porém, a perspectiva é de queda superior a 6% no segundo trimestre do ano, devido ao fechamento temporário de boa parte dos setores da economia.

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Os dados do primeiro trimestre do ano foram divulgados ontem pelo Departamento de Economia e Estatística (DEE), vinculado à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). De acordo com os pesquisadores, o resultado negativo já era esperado. A falta de chuvas afetou de forma decisiva a produção de soja (-27,7%), milho (-19,3%) e fumo (-22,0%), produtos importantes da matriz econômica gaúcha. Apesar do desempenho abaixo do esperado nas principais culturas de verão, algumas registraram crescimento no período no Estado, como é o caso de uva (+12,3%), arroz (+4,4%) e maçã (+4,1%).

- Os impactos da estiagem não se restringem ao primeiro trimestre. Ainda veremos seus efeitos no segundo trimestre do ano - afirma o pesquisador do DEE/Seplag, Martinho Lazzari.

Na indústria de transformação, tiveram destaque os desempenhos negativos das atividades de fabricação de máquinas e equipamentos (-12,8%), produtos químicos (-9,7%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,4%).

No comércio, que fica dentro do grupo de Serviços, a queda no primeiro trimestre foi de 2,8% no Estado, o que foi puxado pela redução nas vendas de tecidos, vestuários e calçados (-23,5%), veículos (-14,8%), combustíveis e lubrificantes (-9,1%) e móveis e eletrodomésticos (-13,4%). Por outro lado, os segmentos de Hipermercados e supermercados (+6,8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (+9,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+1,7%) tiveram desempenho positivo no Rio Grande do Sul no 1º trimestre.

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