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A Nature, a mais importante revista científica do mundo, estampou em sua capa deste mês a imagem de um precursor dos dinossauros descoberto em São João do Polêsine, aqui na Quarta Colônia, em 2009 e que serviu de base para estudo publicado recentemente. O trabalho é assinado por uma equipe internacional de cientistas que inclui Martín Ezcurra, do Museu Argentino de Ciências Naturais Bernardino Rivadavia, e os brasileiros Max Langer, da USP de Ribeirão Preto, e Sergio Cabreira, da Associação Sul Brasileira de Paleontologia, que mora em Faxinal do Soturno.
A pesquisa ajudou a decifrar um dos maiores enigmas da paleontologia, a origem dos Pterossauros, que eram répteis voadores. Na capa, a Nature apresenta uma arte gráfica feita pelo paleoartista brasileiro Rodolfo Nogueira, que mostra uma reconstrução do Ixalerpeton polesinensis, que viveu, há 230 milhões de anos, nessa região onde hoje é a Quarta Colônia.
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Esse animal era um antepassado dos dinossauros e tinha características que ajudam a montar a ordem evolutiva dos répteis que acabaram dando origem aos pterossauros. Entre as características descobertas em Ixalerpeton existem algumas que indicam um ouvido mais complexo e estruturas do cérebro, associadas ao equilíbrio semelhantes às dos pterossauros.
Quem sabe agora muita gente e as autoridades comecem a valorizar a riqueza que a região tem nessa área. Em Santa Maria, onde foi achado o primeiro fóssil de dinossauro brasileiro, em 1935, nem existe réplica dele exposta em praça pública.