Após estudos para avaliar o melhor aproveitamento de recursos naturais em parceria com o Instituto Liberato Salzano, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) vai investir R$ 4 milhões em uma usina híbrida para gerar energia na barragem Rodolfo Costa e Silva, popularmente conhecida como a barragem de Val de Serra, que fornece 75% da água que abastece Santa Maria. Nos próximos meses, serão instaladas 675 placas de energia solar, totalizando uma área de 2,8 mil metros quadrados (o equivalente a meio campo de futebol), com uma potência de 300 kw (ou 0,3 MW). Também está prevista a instalação de uma turbina que vai aproveitar a saída de água da barragem para gerar energia elétrica. Ela terá potência de 100 kw.
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Segundo o superintendente regional da Corsan em Santa Maria, José Eptein, do valor investido, serão abatidos R$ 2,4 milhões em incentivos fiscais, reduzindo o custo para a Corsan para R$ 1,4 milhão. Com a energia gerada, segundo ele, será possível bancar 20% de toda a energia consumida pela companhia para tratar água e esgoto em Santa Maria.
- Por ser um projeto com painéis sobre a água, gera de 10% a 15% mais do que projetos fotovoltaicos tradicionais, pois a água ajuda a resfriar os painéis e, com isso, melhora o rendimento da geração de energia - diz Epstein.
É que, com calor excessivo, os painéis solares perdem eficiência. Por isso, em vários locais do mundo, estão sendo construídas usinas solares flutuantes, sobre lagos e represas. Elas ficam em estruturas flutuantes. A perspectiva é que a geração comece ainda no primeiro semestre.
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