Deni Zolin

Após cobrança, prefeitura vai lançar app de pré-cadastro de vacinação

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Depois que a coluna fez várias críticas às longas filas de vacinação contra a Covid e apontou que, cidades como Recife, já adotavam um aplicativo para que as pessoas fizessem um pré-cadastro e pudessem agendar a vacinação, a prefeitura de Santa Maria correu atrás de uma solução para o problema. Nas últimas semanas, o vice-prefeito, Rodrigo Decimo fez reuniões com vários setores da prefeitura e especialistas da área na cidade. Apesar de haver uma solução de fora que foi considerada mais adequada por consultores externos, a prefeitura optou por levar adiante o projeto de adaptar um aplicativo próprio, que havia sido contratado anteriormente. Segundo Decimo, na semana que vem já poderiam haver novidades. Mas de acordo com o vice-presidente do Instituto de Planejamento (Iplan), Tiago Sanchonete, a previsão é lançar o aplicativo de pré-cadastramento até 12 de maio, já que o sistema da Apple está com restrições e dificultando o lançamento de qualquer aplicativo relacionado à Covid-19. Por isso, talvez a vacinação de comorbidades inicie, no começo de maio, ainda sem cadastro prévio.

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Procurados pela coluna, Decimo e Sanchonete afirmaram que a prefeitura já havia contratado, junto com o sistema das câmeras de monitoramento da Vigillare, um aplicativo que permitisse que a população enviasse reclamações, como lâmpadas de postes queimados, pichações e buracos de rua, com geolocalização. Como seria mais burocrático e arriscado aceitar o outro aplicativo específico para vacinação, que seria cedido sem custos por uma empresa privada, a prefeitura optou por pedir para a empresa Vigillare adaptar o app do município. Então, está sendo desenvolvida uma nova opção de cadastramento e controle da vacinação contra a Covid. A expectativa, segundo Decimo, era concluir tudo isso e lançá-lo em breve. Mas Sanchonete acredita que vai demorar mais tempo, ficando para a metade de maio.

A ideia é que qualquer morador de Santa Maria possa baixar o aplicativo Santa Maria de Todos Nós (imagem ao lado) de graça. Em maio, deve ser aberto o pré-cadastro das pessoas com comorbidades, em que cada morador poderá preencher um formulário completo no aplicativo, com dados pessoais, endereço, idade e doenças pré-existentes. Dessa forma, será possível saber em detalhes a situação de quantas pessoas com comorbidades e por faixa etária há em cada bairro e organizar a vacinação. A partir disso, o aplicativo vai ter um sistema de alerta, que vai mandar uma mensagem no celular do morador informar quando ele terá de se vacinar.

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Esse sistema vai reduzir muito o trabalho manual que está sendo feito hoje, em que os funcionários e voluntários têm de anotar nomes de cada pessoa vacinada em uma ficha de papel, e outra equipe precisa digitar tudo isso no sistema do governo federal - é um trabalho gigante, pois já são mais de 60 mil vacinados aqui. Esse trabalho manual só seguirá sendo feito para aquelas pessoas sem acesso à tecnologia e que não conseguirem se cadastrar. Para elas, segundo Sanchonete, a vacinação seguirá no mesmo formato atual. A tendência é que, mesmo que elas não tenham o app baixado, até porque muitas nem têm celular, que a prefeitura faça seu cadastro online nos postos. Assim, o município saberá se elas se elas tomaram a segunda dose ou não e poderá lançar as informações no sistema do SUS.

Como os cadastros já estarão preenchidos no sistema do app, a ideia é que as equipes de vacinação só precisem clicar num botão para registrar que vacinaram a pessoa. Isso deve agilizar o envio também das informações ao Ministério da Saúde. Nos próximos meses, a intenção é permitir que o sistema avise e envie um alerta no celular de uma pessoa está com a segunda dose atrasada. E a prefeitura terá uma listagem de quem não se vacinou, para facilitar o controle e a busca por essas pessoas.

- Futuramente, vamos ir lançando, aos poucos, as demais funcionalidades do aplicativo, que será o app da prefeitura - diz Sanchotene, citando que o cidadão vai poder tirar uma foto de uma lâmpada queimada na rua e enviar o pedido de conserto para a prefeitura por meio do próprio aplicativo, por exemplo.

O app deve reunir, futuramente, a matrícula dos alunos das escolas e até o calendário das demais vacinas, com avisos às pessoas sobre a hora de vacinar, entre outros serviços.

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