Mais do que os “assuntos do momento”, a robótica e a Inteligência Artificial são uma realidade avassaladora, quem sabe até assustadora... ou não!
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A questão é que é inegável que estamos sendo surpreendidos pela rapidez que as IAs e os robôs começam a, mais do que fazer parte, até mesmo a “substituir” tarefas que antes eram de exclusiva atuação humana, passando, consequetemente, a ocupar o lugar de alguém de carne e osso.
E o que iniciou por criações de textos e pequenas manipulações de imagens, hoje já temos um evoluído mundo de serviços que englobam traduções; revisões; desenvolvimento de imagens em fotos, vídeos e ilustrações; locuções; composições musicais; e uma infinidade de outras coisas que nem cheguei perto ainda, mas sei que existem.
Já se formos para a linha da robótica, saímos dos pesados braços mecânicos das indústrias e hoje partimos para mais bem elaborados corpos robóticos que fazem cirurgias, simpáticos discóbulos que limpam nossas casas. E já se falam nos robôs domésticos para muito em breve.
E aí, fica a pergunta: isso é bom, ou ruim? E a segunda questão: se nos substituírem, de quem foi a culpa? Dos cientistas que procuraram criar soluções para facilitar nossas vidas? Ou de nós mesmos, quando nos acomodamos ao não querermos mais fazer as tarefas que esses mecatrônicos fazem sem reclamar.
Não sei, não me atrevo a responder, embora tenha minhas próprias convicções. Espero apenas que saibamos bem o que estamos fazendo, para não reclamarmos ao vermos o “bicho homem” obsoleto, sem conseguir mais um “upgrade” para si mesmo.
E como fio de esperança para mim mesmo, trago aqui a alvissareira frase que catei no Google:
“Um dos aspectos fundamentais da irreversibilidade da presença humana, por exemplo, é a criatividade. A capacidade de pensar fora da caixa, criar, escrever, desenvolver novos produtos e soluções, e explorar novos campos do conhecimento é uma característica humana que nenhuma tecnologia é capaz de reproduzir.”
Tomara!!!
Falando nisso, conheço de perto pelo menos três dos robôs mais recentes a pisarem em solo santa-mariense, sem contar é claro de meu bom amigo “Alfred”, o aspirador robô que mora lá em casa, a convite de minha esposa Lisiane.
Mas aqui me refiro, inicialmente, as duas unidades de cirurgia robótica que o Complexo Hospitalar Astrogildo de Azevedo possui. Tendo a primeira delas, o Da Vinci Xi, já alcançado a marca da centésima cirurgia realizada. E também do recém-chegado Robô “Rosa”, que promete ser um divisor de águas para cirurgias ortopédicas, brevemente em operação.
E ainda, pedindo escusas aos demais cyber amigos que por aqui circulam, chego ao terceiro exemplar, que pude visitar as instalações de um dos orgulhos de nossa cidade, o Moinho Santa Maria - da Farinha Maria Inês -, uma unidade robótica de paletização de embalagens.
Como disse antes, “eles estão entre nós”! Felizmente, todos estes aí, fazendo o bem e sendo instrumentos de modernização e auxílio ao “ser humaninho”.
Que tenhamos sapiência para usar com responsabilidade.