Foto: Beto Albert (Diário)
Na avenida palco do Carnaval, só resta o semáforo do desfile
É claro que o ideal seria que todos os esforços da prefeitura de Santa Maria fossem sempre para priorizar saúde, educação e melhorias de ruas. Porém, se fôssemos partir para essa lógica, não haveria Tertúlia Nativista nem outros eventos culturais que recebem apoio da prefeitura, com verbas públicas.
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Diante disso, fica difícil entender por que apenas o Carnaval de Rua não recebe apoio do município. Claro que o ideal é tentar apoio da iniciativa privada para eventos como esse, mas investimento em cultura também é importante e precisa ter sua fatia no Orçamento.
Eu não gosto de Carnaval, mas compreendo que muita gente gosta e que investir no Carnaval de Rua é algo necessário. Tomara que o prefeito Rodrigo Decimo consiga cumprir com o que está prometendo agora, de aproximar o diálogo com as escolas de samba para, em 2026, viabilizar uma forma de retomar o Carnaval de Rua – com o máximo de verba de patrocínio privado.
Éramos referência no Estado, mas perdemos para Cruz Alta e Uruguaiana, que atraem turistas de fora, movimentando rede hoteleira e o comércio e os serviços em geral.
Cidade também segue sem Feisma e Expofeira
Santa Maria perdeu muito também com outros eventos que eram tradicionais, mas se perderam. Estamos sem Expofeira há uma década, e sem Feisma desde 2019. Imagina quantos negócios deixaram de ser feitos diante de tantos anos sem essas feiras.
É inadmissível uma cidade de 271 mil habitantes e referência regional não ter feiras dessas áreas, e também não ter um time de futebol na Série A. É reflexo da desunião de parte da cidade, da falta de visão de uma parcela e da escassez de grandes empresas para bancar apoios e patrocínios.
É uma situação bem preocupante e que não pode ser considerada normal.
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