Mais de 8,5 milhões de pessoas estão desocupadas e buscam emprego neste primeiro trimestre de 2024

Mais de 8,5 milhões de pessoas estão desocupadas e buscam emprego neste primeiro trimestre de 2024

Foto: Francieli Rebelatto (Arquivo Diário)

população que está em busca de uma oportunidade chegou a 8,5 milhões neste primeiro trimestre do ano, em comparação a novembro de 2023. Um aumento de 332 mil brasileiros em busca de um emprego. A taxa é medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, atualizada nesta quinta-feira (28). 


Encerrada em fevereiro, a análise dos últimos três meses indica que a taxa de desocupação chegou a 7,8%, um crescimento de três pontos em comparação a trimestre anterior. Já a população ocupada não teve variação significativa no trimestre, e cresceu 2,2% (mais 2,1 milhões de pessoas) no ano. 


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A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, observa que o aumento da taxa de desocupação nessa época do ano está associado “ao retorno de pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a sua busca por trabalho em dezembro e voltaram a procurar uma ocupação nos meses iniciais do ano seguinte”.

 

A pesquisa atualiza alguns dados 

Indicador/Período
Dez-jan-fev 2024
Set-out-nov 2023
Dez-jan-fev 2023
Taxa de desocupação
7,8%
7,5%
8,6%
Taxa de subutilização
17,8%
17,4%
18,8%
Rendimento real habitual
R$ 3.110
R$ 3.076
R$ 2.982

Fonte: PNAD/IBGE  

 

Indicadores 

  • Taxa de desocupação – De forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego. A taxa de desemprego representa a porcentagem de pessoas na força de trabalho que estão desempregadas.
  • Taxa de subutilização – Contabilizam o grupo dos desempregos e da força de trabalho potencial, também é considerada como subutilização da capacidade de trabalho a situação em que pessoas  com jornada de trabalho habitual inferior a 40 horas semanais informam que gostariam  e poderiam trabalhar mais horas. Este último grupo reúne as pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas. 
  • Rendimento real habitual –  Rendimento médio mensal real das pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência com rendimento de trabalho, habitualmente recebido em todos os trabalhos


Sobre a pesquisa

A PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de 2 mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


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*Consta informações da Agência IBGE

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