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Pesquisa nacional aponta que menos de 1% dos santa-marienses tem anticorpos

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Foram divulgados, na noite desta quinta-feira, os resultados da segunda etapa da pesquisa nacional que monitora o avanço do coronavírus. Santa Maria é uma das 133 cidades do país que participa do estudo, aplicado entre os dias 4 e 7 de junho. 

Na cidade, foram aplicados 242 testes rápidos e nenhum testou positivo. Na primeira etapa, foram aplicados 250 e também nenhum resultado foi positivo. Com isso, a pesquisa estima que menos de 1% da população santa-mariense tenha o anticorpo da doença. 

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Entretanto, no restante do país, no intervalo de duas semanas da fase um e dois do estudo, a proporção de pessoas com anticorpos aumentou em 50%. Em 83 cidades - nenhuma da região sul -, onde antes a estimativa era de 1,7% da população com anticorpo, agora é de 2,6%.

A disparidade entre os números por regiões é grande. As 15 cidades com maiores prevalências fazem parte do norte e nordeste. Em Boa Vista, em Roraima, por exemplo, a estimativa é que 25,4% da população já tenha o anticorpo do coronavírus. 

Em 120 cidades do país, onde moram cerca de 68,6 milhões de pessoas, foi possível fazer mais de 200 testes rápidos em cada. A projeção é que dessa população, cerca de 1,9 milhão de pessoas tinham sido até então infectadas, contabilizando sintomáticos e assintomáticos. Isso representa que a cada caso contabilizado, existem outros seis sem notificação. Na primeira etapa, eram sete casos não notificados a cada um registrado. O resultado completo pode ser conferido aqui

COMO FUNCIONA
A pesquisa é coordenada pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e financiada pelo Ministério da Saúde. No Rio Grande do Sul, além de Santa Maria, também participam do estudo Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul e Uruguaiana.  Os pesquisadores são identificados por um crachá do Ibope Inteligência e usam equipamentos de proteção individuais (EPIs): máscaras, toucas, aventais, sapatilhas (todos descartáveis), óculos de proteção e luvas. Todos os pesquisadores são testados e apenas aqueles que tiverem resultado negativo realizam as visitas domiciliares. 

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A seleção das residências e das pessoas que serão entrevistadas e testadas ocorre por meio de um sorteio aleatório, utilizando os setores censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como base. 

Durante a visita, os pesquisadores coletam uma gota de sangue da ponta do dedo do participante, que será analisada pelo aparelho de teste em aproximadamente 15 minutos. Em caso de resultado positivo, os profissionais comunicam a Vigilância Epidemiológica local. O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários para proteger os pesquisadores e a população. 

Em caso de dúvidas, os participantes podem entrar em contato para informações sobre as visitas às casas pelos telefones 0800-800-5000, (11) 3335-8583, (11) 3335-8606, (11) 3335-8610, ou pelos e-mails [email protected] e [email protected].

Antes do início da pesquisa nacional, um outro estudo já era realizado no Estado desde abril. Foram quatro etapas desenvolvidas em nove cidades do RS, inclusive Santa Maria, onde foram aplicados, no total, 2 mil testes rápidos em cada cidade. O estudo regional foi prorrogado e deve ter novas fases, mas ainda sem data prevista. 

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