Foto: Renan Mattos (Diário)
O Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA), em São João do Polêsine, guarda grande parte da história dos dinossauros encontrados na Região Central. No centro, que é vinculado à UFSM, há uma exposição dos fósseis para quem quiser conhecer um pouco sobre o universo dos dinos. Na visitação, que é gratuita e guiada por pesquisadores, os participantes terão um encontro com as descobertas históricas em um ambiente com atividades para toda a família.
COMO VISITAR
- Onde - O Cappa fica localizado na Rua Maximiliano Vizzoto, 598, em São João do Polêsine
- Quando - O local está aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h ao meio-dia e das 13h30min às 17h, e aos sábados, das 9h às 17h
- Atividade - Anualmente, em outubro, em data próxima ao Dia das Crianças, o Centro organiza o Paleodia. Na programação do evento, há caça ao fóssil, onde as crianças têm a oportunidade de serem paleontólogas por um dia e procurar por réplicas de fósseis de dinossauros enterrados na areia, outras brincadeiras, projeções de filmes e bancas de produtos coloniais
- Informações - Para uma visita guiada em grupo, é preciso agendar pelo email cappa@ufsm.br ou pelo telefone (55) 3269-1022
Uma das atrações é a Mostra Paleontológica com os fósseis encontrados na Região Central do Rio Grande do Sul e vinculados ao Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da UFSM. Veja os principais dinossauros encontrados na região:
- Bagualosaurus agudoensis - Animal herbívoro/onívoro, que chegava a medir 2m50cm metros. Foi encontrado em Agudo e estima-se que tenha vivido há 233 milhões de anos. Faz parte da linhagem dos sauropodomorfos, que inclui os maiores dinossauros conhecidos: quadrúpedes herbívoros de portes titânicos e pescoços compridos. O nome do animal faz alusão ao tamanho: entre outros usos, "bagual" é um regionalismo gaúcho usado para se referir a algo grande. Além de maior que seus parentes da época, que eram onívoros, o Bagualosaurus apresentava dentes adaptados para se alimentar de plantas
Foto: Renan Mattos (Diário)
- Buriolestes schultzi - Animal carnívoro que chegava a 1m50cm. Foi encontrado em São João do Polêsine e estima-se que tenha vivido há 233 milhões de anos. O nome Buriolestes é uma homenagem a sítio Buriol, onde foram encontrados os fósseis. Já schultzi é uma homenagem ao doutor César Leandro Schultz do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Foto: Renan Mattos (Diário)
- Siriusgnathus niemeyerorum - Animal herbívoro/onívoro, que chegava a medir 1 metro. Foi encontrado em Agudo e estima-se que tenha vivido há 233 milhões de anos. O nome que o bicho ganhou faz jus ao seu ar misterioso e esquisito: Siriusgnathus niemeyerorum, referência à estrela Sirius, a mais brilhante da constelação de Cão Maior, e ao bruxo Sirius Black, da série de livros "Harry Potter", que tinha o poder de se transformar em cachorro Já o "niemeyerorum" é uma homenagem à família proprietária das terras onde a descoberta foi feita, a Niemeyer
Foto: Renan Mattos (Diário)