Prefeitura de Jaguari/Divulgação
O município de Jaguari, na região central do Estado, registra mais uma cheia do Rio Jaguari, depois dos 202 milímetros de chuva registrados nos últimos 15 dias. Na terça-feira (16), o nível chegou a 10,9 metros - 1,4 metros acima da cota de inundação. Por causa do aumento da água, nove famílias precisaram ser retiradas de casa pela Defesa Civil.
Ao todo, 12 moradores nos bairros Mauá, Sagrado Coração de Jesus e Cohab foram para residências de parentes ou amigos. Segundo a Defesa Civil do município, o rio começou a baixar nesta quarta-feira (17). A última medição apontou 9,35 metros - 15 centímetros abaixo da cota de inundação. Com a diminuição, as famílias começam a se organizar para voltar às casas.
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Em nota, a prefeitura de Jaguari disse que a chuva dos últimos dois dias também trouxe estragos às estradas do interior:
- As equipes responsáveis estão realizando uma avaliação dos prejuízos e identificando os locais mais afetados. A prioridade é restaurar a trafegabilidade nas áreas mais comprometidas, garantindo o acesso seguro e eficiente para todos os moradores afetados, em especial os agricultores que precisam escoar a produção.
Em entrevista ao Diário, o coordenador da Defesa Civil de Jaguari, Adilson da Silva, disse que equipes trabalham para o restabelecimento das cabeceiras de pontes na localidade de Linha 17. Além desse ponto, uma outra estrada, que liga a área urbana ao distrito de Santo Isidro, está interditada.
Nota da prefeitura de Jaguari
“Na última terça-feira, 16, o município registrou mais uma enchente no Rio Jaguari, alcançando seu ponto máximo às 22 horas, com a marca de 10 metros e 96 centímetros. Nove famílias foram retiradas de suas casas pelas equipes da Defesa Civil e das Secretarias de Obras e Agricultura, sendo realocadas para centros comunitários e residências de familiares.
Nesta quarta-feira, 17, as famílias começaram a retornar para suas casas, enquanto o Rio Jaguari mantém seu nível em torno de 9 metros. No entanto, os estragos causados pela intensa chuva não se limitaram apenas às comunidades ribeirinhas. Muitas estradas sofreram danos significativos, com diversos trechos completamente destruídos.”
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