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Parte de funcionários do Hospital de Cacequi tem salários pagos

José Mauro Batista


Foto: Julio Cezar da Silva Conrado

Com serviços suspensos e outros reduzidos desde 28 de novembro, quando parte dos funcionários entrou em greve por atrasos salariais, o Instituto de Saúde e Educação Vida (Isev) de Cacequi parou, também, de agendar eletrocardiograma.

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Na sexta-feira, o hospital, que atende basicamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Instituto de Previdência do Estado (IPE), tinha oito pacientes na Psiquiatria e oito na clínica médica. Atendimentos de urgência e emergência estão mantidos com os funcionários que não fizeram greve. Já as consultas básicas foram reduzidas. O Isev tem 30 leitos, entre eles 10 na sala da Psiquiatria e 3 no Pronto Atendimento (PA). A prefeitura repassa R$ 70 mil por mês para manter o PA e está em dia com os pagamentos. A direção do hospital aguarda repasse de R$ 1,3 milhão devido pelo governo do Estado à instituição. Na sexta-feira, 15 trabalhadores que não estão parados receberam parte dos atrasados.  

Um funcionário que pediu para não se identificar confirmou que um grupo de grevistas foi ao Ministério Público na tarde dessa sexta-feira, mas não soube informar se foi encaminhado algum procedimento. A diretora administrativa do Isev em Cacequi, Vera Elizabeth Lima da Silva, confirma o pagamento dos trabalhadores que não estão greve. A empresa propôs a todos pagar 40% dos atrasados, mas os grevistas não teriam aceito. Dos 47 funcionários, 15 estão trabalhando para cumprir a exigência legal de 30% dos serviços em caso de greve.  

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Vera diz que o hospital está devendo o 13º de 2017, mais os meses de janeiro, fevereiro, março, outubro e de novembro de 2018, além do 13º. A folha mensal do Isev em Cacequi varia de R$ 80 mil a R$ 90 mil mais a folha dos médicos, que chega a R$ 150 mil por mês.  

- Não tenho como estimar o que estamos devendo, mas é uma dívida bem expressiva. A expectativa é que o Estado nos repasse o valor da dívida. O hospital vem enfrentando vários problemas financeiros, pois tudo vai juntando e vira uma bola de neve. A gente não consegue pagar a folha nem fornecedores - disse a administradora.

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