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Hospital de Cacequi recebe pacientes com ordem judicial

Da redação

Júlio Cezar da Silva Conrado (Arquivo Diário)

O hospital de Cacequi, administrado pelo Instituto de Saúde e Educação Vida (Isev), continuará internando pacientes na ala psiquiátrica encaminhados por determinação judicial. Ontem, foram internadas duas pessoas encaminhadas pela 4ª Coordenadoria Regional de Saúde (4ª CRS). Funcionários do Isev, em greve desde sexta-feira, pretendiam impedir a entrada de novos pacientes na psiquiatria.

- Quem chega por ordem judicial, vai ser internado. Não temos o que fazer. Essa é a orientação do sindicato - diz a auxiliar de enfermagem Marta Barbo.

Grevistas querem impedir internações na ala psiquiátrica do Hospital de Cacequi

O sindicato da categoria orientou que os grevistas não recusassem a internação de pessoas encaminhadas à ala psiquiátrica por determinação da Justiça. O hospital tem 10 leitos para internação de dependentes de álcool e drogas e pessoas com problemas mentais. Ontem à tarde, havia cinco pessoas internadas no setor de psiquiatria.

SALÁRIOS E EXAMES

O Pronto-Atendimento, que recebe cerca de R$ 70 mil mensais da prefeitura, continua atendendo só urgências e emergências. Já exames de Raio X e eletrocardiograma estão suspensos, e só são realizados em casos de urgência e emergência.

Funcionários do hospital de Cacequi entram em greve

Os atrasos salariais se arrastam há mais de um ano no hospital. No final do ano passado, funcionários entraram em greve. Na época, eles receberam uma parte dos atrasados, fizeram um acordo com o Isev, que prometeu colocar os salários em dia, e encerraram a paralisação. Como o Isev não cumpriu o acordo, eles pararam novamente. Conforme Marta Barbo, ninguém da diretoria do instituto tem se manifestado sobre os atrasos.

- Esses dias, o Isev queria saber se não iríamos fazer os exames, porque o hospital ganha por produção. Mas, e os meses que a gente produziu e não recebeu? - questiona Marta.

O Isev alega que o governo do Estado estaria devendo cerca de R$ 1,3 milhão a Cacequi, mas a Secretaria estadual de Saúde reconhece um débito de apenas R$ 63 mil. A pasta disse, na terça-feira, que, ainda nesta semana, repassaria R$ 31 mil. No entanto, esse recurso não dá para pagar os salários em atraso.

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