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Vacina da Pfizer contra a Covid-19 tem registro definitivo aprovado pela Anvisa

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou nesta terça-feira que aprovou o registro da vacina contra Covid fabricada pela Pfizer e BioNTech. Esse é o primeiro registro de uma vacina contra Covid aprovada definitivamente pela agência. Até então, o órgão havia dado aval a vacinas por meio de uso emergencial.

Segundo a Anvisa, após análise de 17 dias, o registro indica que o imunizante "teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas" pela equipe técnica. Com a aprovação, a vacina da Pfizer já poderia, em tese, ser aplicada no país. Embora tenha negociações com a empresa desde o primeiro semestre do último ano, o governo, porém, ainda não tem um acordo para compra de doses - o que indica que a oferta não seria automática.

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No ano passado, o Ministério da Saúde chegou a anunciar um memorando de intenções para compra de 70 milhões de doses da Pfizer. A pasta, no entanto, tem feito críticas às condições impostas pela empresa ao contrato. Em janeiro, a pasta divulgou uma nota em que reconhecia ter recusado ofertas iniciais da Pfizer. A justificativa é que a proposta causaria "frustração aos brasileiros" devido à baixa quantidade inicial de doses a serem ofertadas em um primeiro momento, prevista em 2 milhões. O total, porém, era semelhante ao obtido pela pasta naquela mesma semana em volume de doses importadas da Fiocruz.

Recentemente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a dizer que, embora as negociações não tenham sido encerradas, as cláusulas previstas em contrato são "impraticáveis" e "leoninas". O laboratório americano exige, por exemplo, imunidade em relação a potenciais efeitos adversos da vacina e só aceita ser processado em tribunal nos Estados Unidos.

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No domingo, o Ministério da Saúde divulgou um posicionamento em que afirmava ter pedido uma orientação do Palácio do Planalto sobre como proceder para solucionar o impasse na compra das vacinas. No texto, o ministério diz que mantém interesse na compra das vacinas, mas atribui a falta de avanço nas negociações à "falta de flexibilidade" das empresas.

Em nota divulgada nesta segunda, a Pfizer rebate as críticas e diz que, até o momento, 69 países já assinaram contrato com condições semelhantes às apresentadas ao Brasil.


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