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Foto: Renan Mattos (Diário)
O Rio Grande do Sul atingiu 100,1% de ocupação dos leitos de UTI na tarde desta terça-feira, conforme mostra o painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde. Na atualização das 14h07min, o Estado contava com 2.820 pacientes internados. O total de vagas é 2.818. Em Santa Maria, os leitos de UTI Covid pelo SUS estão todos ocupados (no Husm e Hospital Regional). Apenas um leito de UTI para Covid está disponível no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo, que é referência para atendimento da doença no sistema privado de saúde.
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O índice total de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de Santa Maria (entre pacientes Covid e não Covid) não fica abaixo dos 90%, porcentagem considerada altíssima, desde sábado. Nesta terça-feira, 95,5% do total dos leitos está em uso.
No Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, a ocupação de UTI está em 96,7%. Em relação à UTI Covid, há apenas um leito disponível do total de 31. Nos leitos clínicos para pacientes com confirmação ou suspeita de coronavírus, a ocupação está em 77,3% (58 dos 75 leitos estão em uso).
Já o Hospital Regional, onde todos os leitos de UTI são para pacientes com confirmação ou suspeita de coronavírus, está com ocupação de 100% em seus 30 leitos de UTI. Nos leitos clínicos, a taxa está em 90% (36 dos 40 leitos disponíveis estão ocupados).
O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), 97,1% dos leitos de UTI estão em uso. Mas, entre os 20 leitos de UTI para Covid, todos estão em uso. Nos leitos Covid-19 fora de UTI do Husm, a ocupação está em 25% (cinco dos 15 leitos com internações).
Com a alta de ocupação de leitos de UTI na região e também em todo o Estado, os dados apontados no mapa de leitos podem variar, para mais ou menos leitos ocupados, diferentes vezes por dia.
NO ESTADO
Os pacientes com coronavírus correspondem a 62,2% do total de internações em UTI no Rio Grande do Sul (1.758 pessoas). Já 30,3% são não-Covid, totalizando 850 pessoas. E 7,5% dos pacientes são suspeitos de coronavírus ou outra síndrome respiratória aguda grave, o que soma 212.
As regiões mais críticas são a Serra, com 107%, Metropolitana, com 103% e dos Vales, com 113,4% das vagas ocupadas.
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