A última atualização do painel de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (SES), realizada às 2h13min da madrugada desta quinta-feira, apontava uma taxa de ocupação de 83,4%. Havia 136 pacientes para 163 leitos de UTI existentes na cidade.
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Na rede pública, o índice aponta que os hospitais continuam operando no limite de suas capacidades. Todos os 72 leitos de UTI oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estavam ocupados, o que representa uma taxa de 100%.
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UTIs SUS
- Hospital Regional - 100% (os 38 leitos de UTI estão ocupados)
- Husm - 100% (os 34 leitos de UTI estão ocupados)
Na rede privada, a situação era um pouco mais tranquila. A taxa de ocupação era de 70,3%, com 64 pacientes para 91 vagas de UTI.
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UTIs PRIVADAS
- Hospital de Caridade - 74,1% (60 ocupados de 81 existentes)
- Hospital São Francisco - 40% (4 ocupados de 10 existentes)
Quanto aos leitos clínicos, o indicador também segue elevado. Ontem, a taxa era de 83,6%. Havia 133 pacientes para 159 leitos Covid.
- Hospital Regional - 85% (34 ocupados de 40 existentes)
- Husm - 106,7% (16 pacientes para 15 leitos)
- Hospital de Caridade - 95,9% (71 ocupados de 74 existentes)
- Hospital São Francisco - 0% (o único leito está disponível)
- Hospital da Unimed - 0% (os 5 leitos estão livres)
- Hospital da Brigada Militar - 33,3% (2 ocupados de 6 existentes)
- Hospital da Ala 4 - 0% (os 4 leitos estão livres)
- Casa de Saúde - 71,4% (10 dos 14 leitos estão ocupados)
OS NÚMEROS
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado pelos hospitais. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes, um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso, é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de vagas.