Reunião vai tratar de possibilidade de empresas darem férias coletivas no comércio

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Nesta quarta, movimento era baixo no Centro

O Sindicato dos Comerciários e o Sindicato dos Lojistas de Santa Maria (Sindilojas) terão uma reunião nesta quinta-feira para tratar dos graves impactos econômicos da pandemia do coronavírus, já que existe a preocupação com a saúde dos trabalhadores e com a queda de até 50% nas vendas em muitas lojas. A ideia é se preparar para que medidas possam ser tomadas para preservar empregos e empresas caso a crise se prolongar até junho ou julho, conforme previu o ministro da Saúde, Henrique Mandetta.

FOTOS: comércio vazio reflete as consequências do coronavírus

Na Capital, já existem tratativas sobre possível suspensão temporária de contratos de trabalho para evitar demissões. Aqui, o presidente do Sindicato dos Comerciários, Rogério Reis, cogita a hipótese de negociação para conceder férias coletivas.

- Acreditamos que uma das saídas para tudo isso seriam as férias coletivas, pois daí todo mundo se afasta e todo mundo se resguarda, e dividir o amargo, como a gente diz, entre todo mundo. Pois a crise vai ser grande agora em abril - afirmou Reis.

VÍDEO: escolas estaduais têm aulas suspensas a partir desta quinta-feira

Ele disse que as negociações terão de ser diferentes para cada segmento do comércio.

- A situação está complicada. Vamos tratar as questões de forma segmentada. Por exemplo, como funciona para pessoal de farmácia, eletrodoméstico, comércio, o que é essencial e o que não é essencial. E essa é a discussão que vamos partir do princípio. Qual a necessidade de cada um para preservar os trabalhadores e também para diminuir a circulação na cidade. É esse o caminho que estamos tomando para não ter qualquer tipo de preocupação no sentido de contatos para evitar que alguém pegue esse vírus. Vamos partir para a discussão - afirmou Reis.