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Região de Santa Maria tem crescimento de internações clínicas superior à média estadual

A atualização desta segunda-feria do boletim da Covid-19 do governo estadual aponta que a região de Santa Maria tem alta nas internações em leitos clínicos. O aumento também é observado a nível estadual. Porém, enquanto no Estado a porcentagem é de 12,6% em uma semana, na região, o aumento semanal é de 23%.

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O indicador é um dos considerados para o monitoramento do novo modelo estadual, o sistema de Aviso, Alerta e Ação (3 As), lançado na última sexta-feira. Entretanto, diferente do Distanciamento Controlado, apenas os dados não indicam mais restrições. Isso depende da reunião do GT Saúde com o Gabinete de Crise.

No boletim regional, apenas as internações em leitos clínicos estão em alta. Casos confirmados tiveram queda de 17,2%. O percentual é maior que a variação estadual, de 9,5%.

O indicador de óbitos a cada 100 mil habitantes apresenta estabilidade nos dois cenários. No Estado, houve redução de 9,2%. Na região, 3,5% a menos que semana passada.

A ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) também demonstram estabilidade. A variação do número de internados na região foi apenas de 9% para menos.

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OS 3 As
O modelo de Distanciamento Controlado definia os protocolos de acordo com os indicadores de cada região. Agora, os dados servem para uma análise mais pontual de cada cenário. A partir disso, é esperado que as regiões tomem medidas, se for necessário.

Entretanto, um aviso (primeiro A) pode ser formalizado pelo Estado se o Gabinete de Crise entender que seja necessário. Uma mensagem é encaminhada à região para que seja decidido, regionalmente, se haverá novas medidas.

Caso já seja observado um agravamento mais intenso, o gabinete pode emitir um alerta (segundo A). Neste caso, a região terá 48 horas para responder sobre o quadro regional da pandemia e apresentar uma proposta de ação (terceiro A) a ser tomada.

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Se a resposta da região for considerada adequada, as ações são aplicadas imediatamente, e a região segue sendo monitorada pelo GT Saúde. Caso a resposta não seja adequada, o Estado poderá intervir e estipular ações adicionais a serem seguidas, inclusive medidas mais restritivas.

SANTA MARIA
Os indicadores atuais não implicam necessariamente em um aviso para a região. Segundo Bruno Naundorf, diretor da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e integrante do GT Saúde, a interpretação dos dados em reunião é crucial para a emissão ou não do primeiro A. 

- Vai se fazer um acompanhamento também da cidade. Todos esses fatores são avaliados em conjunto e não de uma forma isolada. Pode, sim, um único indicador muito fora servir de aviso. Até para que a região avalie - explica.

Em coletiva na última sexta-feira, quando foi lançado o modelo, o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que o 3 As é mais simples que o Distanciamento Controlado. Entretanto, ele defende que a ciência não será deslegitimada no combate à pandemia e acredita na responsabilidade dos prefeitos.

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