imunização

Por enquanto, terceira dose de vacina é descartada no Estado

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 

Enquanto outros países já discutem e aprovam a aplicação de uma terceira dose de vacina contra a Covid-19, o assunto, por enquanto, está fora de cogitação no Estado e no país. Nesta quarta-feira, o Chile dá início a aplicação de terceira dose da vacina da Pfizer, começando pela população com 55 anos ou mais e que tomou CoronaVac. A motivação do país é que a eficácia do imunizante caiu no país, embora continue protegendo os imunizados de casos graves e mortes. Entre os chilenos, mais de 80% da população já tomou as duas doses da vacina.

Também na América Latina, o Uruguai já se organiza para uma terceira dose da Pfizer para quem já cumpriu intervalo necessário. A aplicação deve começar na próxima semana. 

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No Brasil, a prioridade é vacinar com duas doses a maior parte possível da população. Questionada, a Sescretaria Estadual de Saúde (SES), disse que segue a recomendação da Organização Mundial da Saúde, que não há justificativa plausível em termos internacionais para priorizar terceira dose enquanto a maior parte da população mundial não estiver vacinada com duas doses. 

"Ações como terceira dose e diminuição do tempo de aplicação da segunda dose em detrimento de ampliação da primeira dose são movimentos que favorecem de forma natural novas variantes e a perpetuação da sindemia da Covid-19. 

Nesse sentido, o Estado segue as orientações do Ministério da Saúde, que tem competência para essa decisão e espaço, inclusive, para dialogar com outros países", afirma nota da assessoria de comunicação. 

A OMS chegou a recomendar que países com a imunização avançada deixem, por enquanto, de aplicar a terceira dose para que os imunizantes cheguem em países com menor taxa de população vacinada, mas nações como Alemanha e França pretendem seguir com o reforço da vacina. O mesmo deve ser feito pelos Estados Unidos. 

Enquanto isso, no Brasil a população vacinada com duas doses é de cerca de 22%. 

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