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Hospital da Brigada Militar passará a fazer cirurgias com anestesia geral a partir de fevereiro

Naiôn Curcino

Foto: Jean Pimentel (Arquivo Diário)

Surge uma alternativa para os conveniados do IPE Saúde, que não terão mais cobertura do serviço de anestesia a partir de 1º de março no Hospital de Caridade. O Hospital de Brigada Militar (HBM), que atualmente não realiza procedimentos que necessitam de anestesia geral, passará a oferecer as cirurgias, provavelmente, a partir de fevereiro. Militares e servidores da segurança pública terão prioridade de atendimento no serviço.

Além dessa novidade, o HBN também deve oferecer a cobertura do serviço de anestesia por meio do IPE Saúde aos conveniados. Conforme a diretora do Hospital da Brigada Militar de Santa Maria, tenente-coronel Gelsa Fiorin Frazzon, a instituição poderá receber pacientes para cirurgias de baixa e média complexidade sem que o beneficiário do plano de saúde do Estado tenha que pagar pela anestesia.

- Recentemente, assinamos um contrato emergencial para termos o serviço de anestesia. Não começamos totalmente ainda porque estamos adequando os materiais e fazendo manutenção preventiva. Tão logo esses equipamentos passem por essa revisão, vamos estar abertos a fazer cirurgia pelo IPE - afirma.

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O contrato que permitirá o serviço de anestesia no HBM foi assinado há cerca de duas semanas com a Clínica de Anestesia de Santa Maria, a mesma que atende o Hospital de Caridade - os anestesistas não são funcionários dos hospitais e, sim, atuam como terceirizados.

Para oferecer a anestesia pelo IPE aos conveniados, o HBM terá de complementar o repasse feito pelo IPE pelo serviço, já que os valores pagos do IPE é menor do que o cobrado pela Clínica de Anestesia.

- No HBM, temos por padrão a tabela Ipe. Dentro dela, foi feita uma análise, por meio de pregão de empresas interessadas, e tivemos duas daqui, e eles colocaram um percentual acima da tabela do Ipe. Vai ser pago um percentual, neste momento, de 200%, mas o hospital é ressarcido - explica Gelsa.

Na prática, em valores hipotéticos, se uma anestesia custar R$ 300, o Hospital da Brigada será ressarcido em R$ 100 pelo IPE e precisará arcar com os outros R$ 200.

- Em um primeiro momento, tentamos contratar pela tabela da IPE, mas não fazem. Para nós, é importante manter a qualidade para que os nossos policiais, principalmente, sejam atendidos na nossa organização. Num primeiro momento, parece que impacta (pagar a diferença), mas a saúde do policial militar se sobrepõe a esse valor - justifica.

Segundo a diretora do HBM, policiais civis e militares, bombeiros e servidores da Susepe terão prioridade nesse serviço. Caso beneficiários do Ipe de outras áreas, como professores, necessitem do serviço, dependerá da disponibilidade orçamentária do mês. O teto que será coberto mensalmente pelo HBM não foi informado pela direção.

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