Estudo da vacina de Oxford na UFSM vai chamar voluntários em até uma semana

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

Desde a aprovação do uso emergencial da vacina de Oxford e da CoronaVac, os estudos clínicos dois imunizantes no Brasil têm aberto suas plataformas para vacinar os participantes que tomaram placebo. Em Santa Maria, onde há testes da primeira na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a previsão é que os voluntários sejam chamados até a próxima semana. Isso depende da liberação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da UFSM. A tendência é que não haja problemas em liberar o "cegamento" - ou o sigilo - do estudo.

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Quando os 1.014 participantes se candidataram, metade (507) foi sorteado por computador para receber duas doses da vacina. A outra metade recebeu uma dose de uma vacina para meningite e uma solução salina. Esse segundo grupo é chamado de "grupo controle". E são essas pessoas que serão vacinadas a partir da liberação do sigilo dos testes.

Conforme o coordenador do estudo, o médico infectologista Alexandre Schwarzbold, há um calendário que planeja a chegada das doses até 8 de fevereiro. Elas virão do Reino Unido, diferentemente das doses aguardadas pelo governo federal, que são importadas da Índia. O total de doses vem ao Brasil de modo escalonado. Cada lote deve ter 12 frascos, o que permite vacinar 120 pessoas.

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O planejamento do estudo é chamar primeiro os participantes profissionais da saúde. Porém, para receber a imunização, eles não podem ter sido vacinados com a CoronaVac, cuja aplicação começou nesta quarta em Santa Maria. Caso a pessoa já tenha sido vacinada pelo município, ela não pode receber o outro imunizante e não conta mais no estudo.

- A gente vacina 500 pessoas por dia, mas vamos juntar isso com o estudo para manter a continuidade. Deve ser uma semana de diferença, por isso a gente pede para esperar - explica Schwarzbold.

Depois, é a vez dos idosos. Por último, no começo do próximo mês, serão imunizados o restante do grupo de controle, como jovens e adultos que não são da área da saúde.

*Colaborou Leonardo Catto