Central de UTIs poderá ofertar mais 30 leitos para tratar pacientes com coronavírus

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Foto: Renan Mattos (Diário)

Depois de quase dois anos parada, a obra da Central de UTIs do Husm foi, enfim, retomada. O serviço de conclusão começou na última quarta-feira e segue em ritmo acelerado para a liberação dos leitos dentro do prazo previsto.

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É que esse recomeço só foi possível graças à liberação em caráter emergencial do recurso necessário para a finalização do trabalho pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) - responsável por administrar o Husm - para aumentar a retaguarda de leitos voltados ao atendimento da Covid-19 para pacientes da cidade e da região. 

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De acordo com a médica Tânia Resener, coordenadora da Residência Médica do Husm e presidente do Grupo Técnico de Acompanhamento da obra da Central, a primeira parte que será finalizada é o andar destinado à internação de pacientes adultos, com 30 leitos.

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- Essa rapidez na qual a obra foi reinstaurada foi justamente pela necessidade que se imagina que a gente venha a ter de mais leitos para internação dos pacientes Covid-19. Quando estiver pronta, teremos o acréscimo desses leitos, que facilitaria muito a nossa vida - disse.

O prazo inicial dado pela empresa vencedora da licitação era de oito meses para a conclusão dos serviços, porém, por conta da pandemia, foi reduzido à metade. Com isso, a expectativa é de que a parte interna da obra seja concluída em até quatro meses, e a externa no mês seguinte, com finalização prevista em até cinco meses, segundo a Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). 

Para a viabilização dos leitos, faltam os equipamentos. Segundo Tania, muitos já foram incluídos no projeto e o restante, como monitores e ventiladores, estão em preparação para serem licitados. 

- Todos já estão descritos e isso tudo está sendo feito. Esses leitos ainda não estão incluídos em nenhum fluxo, porque eles ainda não existem, mas a intenção é que eles sejam utilizados, sim, para pacientes com Covid-19 - ressalta. 

A meta inicial é preparar a estrutura para liberar 10 leitos em até 60 dias. Quando concluída a obra, o Husm terá capacidade para 50 novos leitos de UTI. A construção, que está 70% concluída, tem um custo total de R$ 4,4 milhões. Desses, a UFSM já possuía em caixa R$ 2,7 milhões, e a Ebserh assegurou o repasse do valor restante, R$ 1,7 milhão.