Nesta quarta-feira, o Brasil chegou a 5.466 óbitos por causa do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados 449 novas mortes e 6.276 novos casos. É o segundo número diário mais alto de novos óbitos. Nesta terça, foram 474 mortes. Dessa forma, o país ultrapassa a China em número de vítimas fatais.
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Agora, o Brasil é o nono no mundo com o maior número de vítimas. No que diz respeito ao total de pessoas contaminadas, o país ocupa a 11º lugar. No total, 78.162 pessoas já foram diagnosticadas com a Covid-19. Mais de 34 mil brasileiros se recuperaram da doença.
O @minsaude atualiza a situação do #coronavirus no Brasil - 29/04:
- Ministério da Saúde (@minsaude) April 29, 2020
?? 78.162 casos confirmados
?? 5.466 óbitos
?? 38.564 em acompanhamento
?? 34.132 recuperados
?? 1.452 óbitos em investigação
Confira mais informações na plataforma: https://t.co/fIH1TRftNx #COVID19 pic.twitter.com/4wOVHJbJhz
REAÇÃO DO GOVERNO
Questionado na terça à noite sobre os números, o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista na porta do Palácio da Alvorada: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre". Ele disse que cabia ao ministro da Saúde, Nelson Teich, explicar os números.
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Depois de questionar e ouvir que sua entrevista estava sendo transmitida ao vivo em redes de TV, Bolsonaro deu uma uma declaração mais amena sobre o assunto: "Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás", disse.
Nesta quarta, Bolsonaro criticou as notícias que relatam sua entrevista na noite anterior e passou a culpa das mortes para os governadores.
"As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o Doria porque tem mais gente perdendo a vida em São Paulo. Perguntar para ele que tomou todas as medidas restritivas que ele achava que devia tomar", disse Bolsonaro em menção ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu virtual adversário em 2022.
*Com informações da Folhapress