em todo o Estado

Alertas podem acontecer a qualquer dia e horário em novo modelo do Estado

Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, por vídeo, o governador Eduardo Leite (PSDB) comentou sobre o novo modelo que dita normas e protocolos a seguir no Estado no lugar da classificação das bandeiras, que fazia parte do modelo de Distanciamento Controlado, que durou cerca de um ano no Estado. Agora, o sistema de 3 As, como é chamado, promete ser mais simples e mais colaborativo, como pontuou Leite a respeito da mudança. 

Na estreia da classificação por regiões, que podem levar um A de aviso (que significa que é preciso manter e redobrar cuidados), outro A de Alerta (quando os índices são mais preocupantes e necessitam novas medidas). Neste caso, o prefeito ou associação regional precisa apresentar, em no máximo 48h, um plano de ação (o terceiro A) para conter a situação epidemiológica que se instaurou em uma determinada região. A medida, considerada pelo governador como um "reforço de governança" dá mais autonomia e responsabilidade às administrações municipais. 

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- Saímos de uma fórmula matemática, de faixas de variação pré-definidas em cada um dos 11 indicadores, e a média ponderada levando em conta o peso de casa indicador resultava na bandeira de cada região. O que temos com os 3 As é uma análise menos atrelada a fórmulas matemáticas, é uma análise mais ampla de indicadores, de dados, de informações. A partir dessa análise um grupo técnico começa a perceber alguma tendência e faz o encaminhamento - defendeu o governador.

CINCO REGIÕES EM ALERTA
Nesta terça-feira, foram cinco regiões que apresentaram piora nos indicadores em relação a dados da semana passada, tanto em questões de internações ou leitos livres, como índice de mortes ou novos casos confirmados. Neste caso, o GT Saúde comunica aos prefeitos das cidades das regiões de Cruz Alta, Ijuí, Cachoeira, Santo Ângelo e Passo Fundo sobre quais índices a região precisa observar. 

AVISO
O primeiro nível de alerta é chamado de aviso, situação em que Santa Maria e outras seis regiões (Uruguaiana, Santa Rosa, Palmeira das Missões, Pelotas, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul) se enquadram na classificação de hoje. Isso significa que as regiões precisam ter cuidado para não evoluir ao Alerta, condição que indica cenário mais grave. 

COMO FUNCIONA? 
O Gabinete de Crise passa a se reunir todas quartas-feiras. Antes disso, o GT Saúde vai deliberar sobre avisos e alertas, e encaminhará ao Gabinete de Crise, que toma a decisão final. O GT Saúde pode se reunir a qualquer momento, de forma extraordinária, para disparar avisos e alertas caso entenda necessário. O disparo de informações nesta terça-feira é resultado de uma reunião feita pelo Gabinete de Crise ontem, segunda-feira. A partir de agora, as reuniões passam a ser nas quartas-feiras. 

Para Eduardo Leite, o novo sistema é mais rápido. Mesmo com reuniões nas quartas-feiras, o GT Saúde pode se reunir a qualquer momento, analisar uma situação que possa ser considerada urgente, e então ser disparado o alerta para uma ou mais regiões. 

Ao contrário do modelo antigo, das bandeiras, em que a classificação era sempre apresentada nas sextas-feiras, esse modelo não tem dia ou horário para alterar a situação de uma região sobre a gravidade. Por não seguir uma lógica matemática, também passa a ser um modelo mais interpretativo por parte da equipe responsável pelas análises.

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