'Variante ômicron tem indício de transmissibilidade maior que a Delta', diz infectologista

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Guilherme Borges (prefeitura de Santa Maria)

Recentemente, uma nova variante do coronavírus foi detectada na África do Sul e, embora não tenha casos confirmados no Brasil, os infectologistas estão preocupados. Nesta terça-feira, para falar sobre o assunto, a CDN falou com a médica infectologista Jane Costa.

De acordo com a profissional, a preocupação referente às novas variantes do coronavírus se dá em virtude do que foi vivenciado durante a disseminação do HIV, que sua replicação viral mostrou aos pesquisadores o quanto os vírus podem se mutar.

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Segundo a médica, o que se sabe é que a variante possui pelo menos 50 mutações e 30 delas é composta pela proteína Spike, que é a chave que liga o vírus à célula humana. Até o momento o que se sabe é que os sintomas baseiam-se no cansaço, mal estar e fraqueza.

- O que temos de indício é que ela tem uma transmissibilidade muito próxima ou talvez superior à Delta. Mas o que se sabe com certeza é a mesma coisa: manter o distanciamento social, usar de máscaras e higienizar as mãos. É o que precisamos fazer para nos manter seguros em relação à variante - afirma Jane.

Sobre o relaxamento das medidas sanitárias e a proximidade das festividades de fim de ano e Carnaval, a infectologista não recomenda. 

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- Temos várias doenças respiratórias que estão por aí, no entanto, nós insistimos em relaxar as únicas medidas que são eficazes. 

Segundo Jane, a vacinação é a única maneira que pode aumentar o nível de imunidade enquanto não se tem um medicamento eficaz contra essa doença. Diante do contexto atual, a flexibilização das máscaras não é uma opção, afirma a infectologista.