Quantas horas preciso dormir? Especialista explica que tempo varia de acordo com a idade; confira o seu

Quantas horas preciso dormir? Especialista explica que tempo varia de acordo com a idade; confira o seu

Foto: Freepik

A necessidade de horas de sono varia de pessoa para pessoa e depende de fatores como faixa etária e características pessoais

Provavelmente você já se pegou contando nos dedos quantas horas teria para dormir até o dia seguinte. Mas, afinal, qual é o tempo ideal de sono por noite para que seja possível descansar o corpo e a mente?

A resposta é que as horas de sono variam de pessoa para pessoa e dependem de fatores como faixa etária e características pessoais. Um recém-nascido, por exemplo, dorme de 14 a 17 horas por dia para garantir um desenvolvimento adequado. Já os adultos, necessitam entre 7 a 8 horas, em média.

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Para entender melhor quanto tempo devemos dormir em cada fase da vida, entidades especializadas em Medicina do Sono elaboraram uma cartilha. As orientações levam em consideração a necessidade mínima de repouso para cada faixa etária, mas podem variar de acordo com necessidades e limites de cada corpo. No caso da Cartilha do Sono, elaborada pela Associação Brasileira do Sono, a recomendação é a seguinte: 

  • Recém-nascido (0 a 3 meses): 14 a 17 horas por dia, em média (sendo aceitável entre 11 e 19 horas); 
  • Bebê (4 a 11 meses): 12 a 15 horas por dia (sendo aceitável entre 10 e 18 horas); 
  • Um a dois anos: 11 a 14 horas por dia (sendo aceitável entre 9 e 16 horas); 
  • Três a cinco anos: 10 a 13 horas (sendo aceitável entre 8 e 14 horas); 
  • Seis a 13 anos: 9 a 11 horas (sendo aceitável ente 7 a 12 horas); 
  • 14 a 17 anos: 8 a 10 horas (sendo aceitável entre 7 e 11 horas); 
  • 18 a 25 anos: 7 a 9 horas (sendo aceitável entre 6 e 11 horas); 
  • 26 a 64 anos: 7 a 9 horas (sendo aceitável entre 6 e 10 horas);
  • 65 anos ou mais: 7 a 8 horas (sendo aceitável entre 5 e 9 horas).

Importância do sono para a saúde

Os reflexos de uma noite mal dormida podem ser observados em questões como humor e concentração, porém, mais do que isso, a privação de sono também tem consequências diretas na saúde. O médico otorrinolaringologista e professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Fabrício Scapini destaca que, entre as diferentes funções exercidas pelo sono no organismo, uma das principais é a reparação do estresse metabólico sofrido durante o período acordado, especialmente em nível cerebral.

– Produzimos radicais livres, que são subprodutos tóxicos do metabolismo normal, e que precisam ser eliminados. E isso ocorre durante o sono. Assim, a fragmentação e a irregularidade do sono resultam em acúmulo desses radicais livres, que causam danos às nossas células e aceleram nosso envelhecimento. Além disso, alterações de memória, concentração, irritabilidade, cefaleia, aumento da pressão arterial e dos níveis de glicemia também podem ocorrer – explica.

Hábitos saudáveis para uma boa noite de sono

Para quem deseja colocar em prática uma rotina adequada de sono, o médico ressalta que o primeiro passo é estabelecer horários para deitar e acordar. Além disso, outros hábitos como evitar refeições pesadas e uso de telas próximo do horário de dormir também podem ajudar.

– Quando possível, ajustar a temperatura do quarto para em torno de 23°C a 24ºC também favorece uma boa noite de sono. Silêncio e escuro são importantes. Quando o trabalho é de turno, como em plantões noturnos, a recomendação também é compensar o período de sono em outros horários – afirma Scapini.

Ajuda médica

Já para aqueles que enfrentam dificuldades em iniciar e manter o sono, mesmo após adotar os hábitos indicados, pode ser necessário procurar ajuda médica. Conforme a Cartilha do Sono, é importante estar atento aos sinais que podem indicar distúrbios como ronco, apneia e insônia e buscar avaliação profissional em caso de recorrência. Entre os sintomas, estão sonolência diurna, ranger os dentes e despertar com falta de ar. 

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