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'Até chegar na nossa família, a gente não leva a sério', conta irmã da mulher que morreu com coronavírus

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Alegre, cheia de amigos e uma mãe exemplar. Essa era Juliana Ferreira Machado, de acordo com amigos e familiares. Aos 36 anos, ela foi a segunda pessoa que faleceu com o coronavírus em Santa Maria, na última sexta-feira. 

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De acordo com a irmã Luana Machado Dambrosio, Juliana não apresentava nenhum sintoma da Covid-19. Ela era saudável e não tinha registro de comorbidades. Na madrugada da última quarta-feira, ela passou mal e foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) até o Pronto-Atendimento do Patronato. O diagnóstico, segundo a irmã, era uma isquemia. Após um dia internada, ela foi transferida para uma clínica particular. Lá, ela realizou o exame para coronavírus, que atestou positivo. Depois, ela foi levada para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) para ser tratada. Por volta do meio-dia de sexta, ela não resistiu e faleceu por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

- Ninguém soube nos dizer o que aconteceu. Ela não tinha sintomas, o pulmão estava intacto. O quadro dela era estável. Os médicos nos falaram que ela teve um mal súbito. Nós ainda não conseguimos acreditar, só tivemos 15 minutos para nos despedir dela. Ela era uma mulher saudável, tinha uma imunidade boa. Infelizmente, até chegar na família, a gente não leva essa doença a sério - conta a irmã. 

De acordo com a prefeitura, ela não teve contato com outras pessoas diagnosticadas com coronavírus. Segundo a irmã, os pais, de 85 e 68 anos, testaram positivo para Covid-19 depois do caso de Juliana. Eles estão em isolamento domiciliar. 

Juliana era natural de Santa Maria e trabalhava de forma autônoma. Ela era mãe de uma menina de quatro anos, que agora está sob cuidados da família. O sepultamento ocorreu neste sábado no Cemitério Municipal. 

- Ela era uma pessoa incrível, sempre procurava ajudar os outros. Sempre de alto astral, é difícil de acreditar no que aconteceu - conta a amiga Vivían Dias. 

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