A partir desta sexta-feira, mais 2,3 milhões de medicamentos do kit intubação serão distribuídos pelo país. Os insumos foram adquiridos na China e doados ao governo federal por empresas.
- Com esta doação, nós conseguimos garantir, conforme os dados enviados, pelo menos 10 dias de abastecimento em relação ao bloqueador neuromuscular, analgesia e sedação por midazolam, e 15 dias com propofol. O estado é o responsável, junto aos municípios, para fazer a redistribuição em sua própria rede assistencial - ressaltou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), Hélio Angotti Neto.
CRITÉRIOS
Os hospitais do SUS são os primeiros da lista a receber os kits. São eles que definem o consumo médio mensal e os seus estoques aos estados - informações essenciais para orientar, na ponta, os critérios de divisão dos lotes de medicamentos entre os entes federativos.
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De acordo com a pasta, os dados são apresentados em reuniões tripartites, que ocorrem três vezes por semana, envolvendo representantes dos secretários estaduais e municipais de saúde - Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) - e do Ministério da Saúde. A pasta também conta com a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que monitora a produção nacional dos medicamentos.
Desde o início da pandemia da covid-19, o Ministério da Saúde enviou aos estados e municípios mais de 8,6 milhões de medicamentos para intubação. Além disso, atua na aquisição de medicamentos hospitalares por outros meios: há dois pregões em aberto e está em andamento uma compra direta via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Os medicamentos foram doados por empresas como a Petrobras, Vale, Engie, Itaú Unibanco, Klabin e Raízen.