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VÍDEO: Centro de Operações Integradas de segurança pública é inaugurado em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Renan Mattos (Diário)

Foi inaugurado, na manhã de sexta-feira, o Centro Integrado de Operações e Emergências (Ciospe) de Santa Maria, localizado no antigo prédio da Justiça Federal Militar, na Avenida Medianeira. No local, estarão concentrados uma central de videomonitoramento com mais de 800 câmeras espalhadas por pontos estratégicos da cidade, com o investimento de R$ 5,9 milhões por ano da prefeitura, o serviço de emergência do 190 da Brigada Militar e a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) que, atualmente, funciona na Rua dos Andradas.
 

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 Segundo o delegado regional de Policia Civil, Sandro Meinerz, as operações na nova delegacia devem começar entre 15 dias e um mês. O prédio que atualmente abriga a DPPA será devolvido ao dono. Com isso, o Estado deverá economizar cerca de R$ 15 mil por mês, que era pago em aluguel. 

Uma visita da alta cúpula da segurança pública do Estado marcou de forma simbólica o início dos trabalhos, já que a central de videomonitoramento, por exemplo, já estava em operação. Participaram da comitiva o vice-governador e secretário de Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior (PTB), a delegada Nadine Anflor, chefe da Polícia Civil do Estado e o coronel Rodrigo Mohr, Comandante Geral da Brigada Militar. 

- Uma vez ocorrido o crime, agora, a Polícia Civil tem condições de buscar nas imagens e identificar os veículos e as pessoas que participaram dessa ação. É possível marcar, por exemplo, onde andou um veículo com determinada placa. A redução da criminalidade é considerável com esse nível de tecnologia - salientou o vice-governador Ranolfo, ao ressaltar, junto com o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB), que o sistema não irá gerar multas aos motoristas, mesmo que sejam flagrados fazendo infrações de trânsito. 

A Vigillare Sistemas de Monitoramento foi a responsável pela instalação das 815 câmeras em 150 locais estratégicos da cidade, como prédios públicos, praças, parques e locais de maior circulação de pessoas. Delas, 607 transmitem ao vivo as imagens ao Ciosp e as outras 208 possibilitam a gravação de imagens. A estrutura permite o armazenamento dos arquivos por até 30 dias. Além disso, por meio do sistema, é possível controlar os semáforos da cidade, o que possibilita, por exemplo, que uma ambulância percorra determinada distância em um menor período. 

- O cercamento eletrônico é uma tecnologia que, para a Policia Civil que tem como missão a investigação, é fundamental. Hoje, se consegue elucidar os fatos. É uma tecnologia aliada ao trabalho dos policiais que vem robustecer as nossas provas e, efetivamente, trazer a condenação e a segregação desses criminosos - relata as chefe da Polícia Civil do Estado, delegada Nadine Anflor. 

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Já em operação, o prefeito Jorge Pozzobom afirma que o sistema já provou sua efetividade junto às forças de segurança da cidade. 

- Tivemos o exemplo de um furto a uma joalheria da cidade e o carro que realizou esse furto foi pego pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Palhoça, Santa Catarina. Então, é um conjunto de integração e inteligência.  

PRÉDIO
A adequação da estrutura física do prédio foi viabilizada pelo Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Concepro), com recursos do Ministério Público do Trabalho e da Câmara de Comércio, Indústria e Serviço de Santa Maria (Cacism). Ao todo, foram investidos R$ 600 mil. Além disso, a prefeitura injeta quase R$ 500 mil mensais para a manutenção da estrutura . Com isso, o investimento anual dos cofres públicos é de R$ 5,9 milhões. 

O projeto foi concebido pela Quadratto Arquitetura. 

- Atuamos em duas frentes: a primeira foi na organização do espaço. No atual cenário, na delegacia da Andradas, temos uma perda de energia pois a logística alí estava um pouco quebrada em função da organização que o espaço permite. Lá, a gente conseguiu pegar tudo que eles (policiais) pensassem como seria o mundo ideal e resolvemos o problema. Quanto à parte estética, a gente deu uma atenção um pouco maior para quebrar aquele clima de delegacia. Procuramos dar toques de aconchego com iluminação, por exemplo - afirma o sócio proprietário da empresa, Marcus Coden.

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