A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher aguarda a quebra de sigilo telefônico de Adriana Campos, 37 anos, para comprovar a suspeita sobre a autoria do assassinato dela. Sem dar detalhes para não atrapalhar a investigação, a delegada Débora Dias, diz que a quebra de sigilo já foi liberada pela Justiça e agora está a cargo das operadoras. O caso está sendo tratado como homicídio. A delegada descartou latrocínio (roubo com morte) e envolvimento com o tráfico de drogas, mas não descarta motivo passional ou por dívida, entre outras possibilidades.
Praticamente não restam dúvidas de que é Adriana a mulher encontrada morta em Restinga Seca, na tarde da última quinta-feira, mas será uma perícia na arcada dentária que da dará à polícia 100% de certeza. O procedimento deve ser feito na segunda-feira. Até lá, o corpo permanece no posto do Departamento Médico Legal (DML).
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Além disso, para concluir o inquérito, falta o resultado da necropsia, que dirá a causa da morte. Segundo uma análise preliminar do Instituto-Geral de Perícias (IGP) no local onde o corpo foi encontrado, não foi possível dizer por uma análise externa do cadáver se havia algum ferimento a tiro ou faca. Mas, é provável que a morte tenha ocorrido quatro ou cinco dias antes da localização. Não havia elementos que comprovem que a mulher tenha sido morta no local em que o corpo foi encontrado. Porém, o fato de se tratar de uma plantação, com água e lodo dificulta a permanência de indícios.
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