Preso suspeito de envolvimento em furto a joalheria, Marion Mortari não concorrerá mais a vereador pelo União Brasil

Pablo Iglesias (Especial)

Preso suspeito de envolvimento em furto a joalheria, Marion Mortari não concorrerá mais a vereador pelo União Brasil

Foto: Lucas Amorelli (BD, 3/04/2017)

Marion pretende voltar à Câmara de Vereadores de Santa Maria

Após informar que estava avaliando a situação do candidato a vereador Marion Mortari, o União Brasil decidiu remover o nome do político de sua lista de concorrentes à Câmara de Vereadores de Santa Maria. O político ex-vereador foi preso na última terça-feira (30) em uma operação da Polícia Civil que investiga um furto de mais de R$ 12 milhões a uma ótica e joalheira de Ijuí, no noroeste do Estado.

 

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De acordo com o coordenador regional do União Brasil, Ronei Gamboa, o partido tem até o dia 15 de agosto para formalizar as candidaturas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Porém, por decisão Executiva Estadual do União Brasil, o nome de Marion será excluído da lista a ser enviada ao TRE. Essa decisão não será revertida. 


A sigla pretendia lançar 22 candidatos à Câmara. Se não houver um substituto para a vaga de Marion, a lista do União Brasil terá apenas 21 nomes. 


O caso

Batizada de Operação Áurea, a ação foi desencadeada pela 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com o objetivo de investigar o furto à Óptica Wolff. O crime ocorreu em 28 de janeiro e resultou em um prejuízo de mais de R$ 12 milhões ao estabelecimento.

 
As investigações tiveram início no mesmo dia do crime. De acordo com o delegado Anselmo Cruz, da Delegacia de Roubos e Antissequestro (Dras/Deic) de Florianópolis (SC), que deu suporte à polícia gaúcha, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Santa Maria e na capital catarinense, além de presos três suspeitos de envolvimento no crime. Dois foram capturados em Santa Maria, entre eles, Marion. Também foram apreendidos veículos de luxo e feito o bloqueio de contas.

 
Devido ao protesto dos delegados gaúchos contra o governo do Estado, não foram divulgados detalhes da operação nem qual seria a participação do político de Santa Maria no ataque à joalheria. No entanto, segundo o jornal Zero Hora, Marion teria alugado o carro que foi usado no furto. A quebra de sigilo telemático indicou que o ex-vereador teria estado em Ijuí no dia do crime.


O que diz a defesa

A defesa de Marion Mortari é feita pelo advogado Leandro Brutti. Procurado pela reportagem do Bei nesta quinta-feira (1º), ele não quis comentar o caso. O advogado informou apenas que está prestando assistência à família do ex-vereador e que o inquérito tramita em segredo de justiça.

 
Marion está detido na Penitenciária Modulada de Ijuí.

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