São Sepé

Polícia investiga caso de bebê que chegou morto a hospital

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A Polícia Civil de São Sepé abriu um inquérito para investigar o caso de um bebê de cinco meses que chegou morto ao Hospital  Santo Antônio, na manhã desta segunda-feira.

Conforme o médico plantonista que atendeu o menino, Dwanny Barragana Fonseca, a mãe chegou chorando, muito nervosa, e pedindo ajuda porque o bebê estaria desmaiado. Ao examiná-lo, o médico percebeu que o menino tinha um sangramento nasal e não tinha mais os sinais vitais.

– Chamamos o Conselho Tutelar, um procedimento normal nesse tipo de caso. O corpo passará por exame de necropsia para que seja apontada a causa da morte. O bebê apresentava fratura nas costelas e no braço e estava com o braço engessado de uma situação anterior – afirmou o médico Dwanny Barragana Fonseca.

Os familiares do bebê foram ouvidos ainda na tarde desta segunda-feira pela Polícia Civil. Conforme o delegado João Gabriel Parmeggiani Pes, a mãe e a avó da criança teriam dito que o bebê teria passado mal e que chamaram alguns vizinhos para levar a criança ao hospital. Segundo o delegado, foi pedida ao Instituto Geral de Perícias (IGP) urgência na divulgação da causa da morte, mas não há como informar um prazo.

_ Podemos trabalhar com a hipótese da fatalidade ou acidente, ou, de repente, de maus tratos ou uma falha no cuidado. Estamos averiguando a situação _ diz o delegado.

Segundo a promotora de justiça de São Sepé, Tassia Bergemeyer da Silveira, em setembro, foi protocolada uma denúncia contra a mãe do bebê, a respeito de um fato ocorrido em 2010, pelo crime de tortura. Na época, outro filho da mulher, então com 3 anos, teria sido morto em função de agressões. A denúncia está à espera da análise do juiz.

Ainda segundo a promotora, as conselheiras tutelares acompanhavam, desde a semana passada , o caso do bebê que morreu ontem. Um equipe teria ido até a casa da mãe ainda na manhã de domingo, mas não conseguiu ver a criança, pois, segundo o avô, o bebê e a mãe estariam dormindo no momento da visita.

O delegado deve ouvir vizinhos e outros familiares na terça-feira. Não há um prazo para que o resultado da causa da morte da criança seja divulgado.

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