Operação Cherrin

PM suspeito de envolvimento com facção na Capital é preso em Santa Maria

O policial militar suspeito de participar de um esquema de associação criminosa com uma facção de Porto Alegre, detido na segunda-feira, em Santa Maria, deve continuar recolhido ao Presídio Policial Militar em Porto Alegre. Segundo a promotora de Justiça Militar, Isabel Guarise Barrios, as prisões fazem parte da fase de investigação para que os suspeitos sejam ouvidos. O mandado de prisão foi cumprido na Rodoviária de Santa Maria como parte da Operação Cherrin. A ofensiva foi deflagrada pela Corregedoria Corregedoria-Geral da Brigada Militar (BM) e Ministério Público (MP), na manhã de segunda-feira.

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De acordo com o coronel Marcus Vinicius Sousa Dutra, chefe do Comando Regional de Polícia Ostensiva Central (CRPO), o suspeito trabalha em Porto Alegre e e estava chegando em Santa Maria. A informação é de que a família dele mora na cidade. Na casa dos familiares também foi cumprido mandado de busca e apreensão. A Brigada Militar encontrou munições de uso restrito às forças armadas. A Brigada Militar não divulgou o nome do PM. Também não foi divulgada qual seria a participação do servidor no suposto esquema. 

- Nosso efetivo já tinha informação que ele estaria em deslocamento e seria efetuada a prisão a medida que ele chegasse no município. Esta ação foi planejada via comando da instituição, através da Corregedoria - contou o comandante.

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Outros quatro policiais militares e ainda cinco pessoas foram presas em Porto Alegre, Canoas, Cachoeira do Sul, Santa Maria, Guaíba, Gravataí e Nova Petropólis. O inquérito vem sendo apurado há cerca de um ano. A Corregedoria da BM e o MP acreditam que os envolvidos estariam praticando associação criminosa, armamento ilegal e extorsão, ou seja, a cobrança de propina dos integrantes da facção.  

A promotora explica que, a partir de agora, os materiais apreendidos serão analisados pela Corregedoria e, se houver prova de materialidade da autoria dos fatos, é possível oferecimento de denúncia contra os suspeitos.

- Estas prisões são de investigação, não são prisões definitivas em função de condenação ou mesmo preventivas - esclareceu a promotora.

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