segurança

O que dizem santa-marienses sobre a flexibilização da posse de arma de fogo

Pâmela Rubin Matge e Dandara Flores Aranguiz

Fotos: Janio Seeger (Diário)

Especialistas falaram sobre a medida do Governo Federal sobre a flexibilização da posse de arma de fogo. O Diário foi até o centro de Santa Maria para ouvir opiniões a medida. Confira o que dizem:

"Eu não vi muita diferença. Pessoas de bem nunca tiveram problemas para comprar arma e ter a posse. Acho que vai melhorar, e vai haver outras mudanças em relação ao porte, mas, em relação à posse, sempre teve uma facilidade no Rio Grande do Sul. Não é só a sensação, traz mais segurança."  

Gustavo Aita, 31 anos, empresário


"Concordo totalmente. Acho que tem que ter essa flexibilização. Nós, que somos da força de segurança, sabemos que o Estado não tem como prover segurança para todos. Por mais que a polícia se desdobre em mil, o efetivo não consegue segurar toda essa violência. É um direito, não é um dever. Você escolhe se quer ou não." 

Marcelo Dias Martins, 47 anos, militar


"Discordo e acho que usar o índice de criminalidade alto é uma desculpa. A segurança é muito mais importante. Se investe-se em segurança, acaba o problema. Pode acontecer de uma bala perdida ou um disparo de maneira equivocada, isso é muito forte. Ter o posse de arma não é a solução, só piora a situação." 

Gleyciele Barros, 21 anos, estudante


"Concordo plenamente com as alterações. Andava muita solta essa bandidagem, e chegavam na tua fazenda e tomavam conta. Agora, eles vão pensar duas vezes e vão sair correndo. Tenho propriedade em São Pedro, e, no ano retrasado, um cidadão arrombou minha casa e roubou a minha arma. Agora, vou comprar outra." 

Antônio Pereira,  65 anos, agropecuarista


"Acho complicado a pessoa pensar que vai conseguir se defender por ter a posse de arma. O ladrão vai entrar na tua casa e, até tu achares a arma, no nervosismo, como fica? É uma facilitação para aumentar a violência dentro de casa." 

Alessandra Souza, 26 anos,  professora de geografia


"Sou totalmente contra, porque não vai resolver. Tu não vais ficar mais seguro se tiver uma arma. Se um bandido entrar na minha casa, eu não vou reagir, e ele ainda vai sair com duas armas. Eu me sentiria muito insegura com uma arma dentro de casa."

Adriana Figueiredo, 49 anos, dona de casa

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