Nota Oficial

Hospital de São Gabriel afirma que não houve omissão de socorro

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O Hospital Santa Casa de Caridade de São Gabriel divulgou nesta quarta-feira, nota à imprensa afirmando que não houve omissão de socorro de um médico da instituição ao carnavalesco Carlos Antônio Ramos Rangel, 54 anos.

A Polícia Civil da cidade indiciou o profissional por, segundo o delegado da cidade, Jader Duarte, o médico ter sido negligente ao liberar o paciente sem realizar exames. O carnavalesco caiu em uma avenida durante o desfile de Carnaval de Rua, batendo a cabeça no meio-fio da calçada. Ele foi levado ao hospital, atendido e liberado no mesmo dia. Entretanto, no dia seguinte, foi encontrado morto em casa.

Segundo nota, a vítima deu entrada no hospital alcoolizada, apresentando ferimento na cabeça, sendo tratada e ficando em observação no ambulatório. Após algumas horas, teria acordado e insistido em ir para casa. O hospital afirma que o médico o orientou a retornar ao local se sentisse algum sintoma diferente, e o liberou respeitando o direito de ir e vir do cidadão. Leia a íntegra da nota.

                                          "Nota de esclarecimento a população
 
                          A irmandade da Santa Casa de Caridade de São Gabriel, na pessoa de seu Provedor, abaixo assinado, bem como pela sua representação jurídica e Diretor Técnico, vêem a público esclarecer o seguinte:
                           Considerando matéria  divulgada na imprensa local, e mesmo a nível regional, sobre a morte do carnavalesco Carlinhos Rangel, ocorrido no dia 02 de março de 2014;
 
                          Considerando que o então paciente dera entrada no Hospital da Santa Casa, às 01,27 minutos, conduzido pela viatura da Secretaria de Saúde do Município, alcoolizado, respondendo por estímulos dolorosos, apresentando um ferimento na região posterior da cabeça, com um pequeno sangramento, ocasião em que, após a limpeza no local do ferimento, e posteriormente realizado um curativo, ficou em observação no próprio ambulatório, aguardando o efeito do medicamento. Não se fazia acompanhar por nenhum familiar.
 
                          É necessário esclarecer o seguinte:
 
                           As 04,00 horas, o paciente acordou, bastante agitado, tendo arrancado o acesso venoso, isto é, "abbocath", dizendo que queria ir para casa, e que estava se sentindo bem. Dado a sua insistência, o médico lhe deu alta, orientando-o a voltar, se caso apresentasse algum sintoma diferente, como náuseas, dor de cabeça, tonturas ou algum formigamento nos membros, e eventualmente realizar algum exame, respeitando a vontade do paciente, até em razão do próprio direito de ir e vir do cidadão, previ"

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