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Defesa de juiz condenado pelo assassinato de companheira vai recorrer


Foto: Ivo Curcino

Depois de quase 12 horas de sessão, o juiz aposentado Francisco Eclache Filho, 69 anos, foi sentenciado a cumprir 15 anos de prisão em regime fechado pela mrote da companheira Madalena Dotto Nogara, 55 anos. A condenação foi por homício doloso qualificado, por motivo fútil. Um ano da pena foi resultado de agravante por se tratar de crime praticado com violência contra a mulher (feminicídio). Os quatro anos em que esteve detido preventivamente já contabilizam tempo para a pena. 

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Para o assistente de acusação, o advogado Bruno Seligmann de Menezes, o resultado foi o esperado. Segundo ele, a acusação não pretende recorrer.

- Na família da Madalena, a sentença foi recebida como um pouco de conforto depois de quatro anos desta brutalidade - manifestou Bruno.

Até o final do prazo para recurso, Eclache ficará preso no Grupamento de Operações Especiais da Polícia Civil, em Porto Alegre, onde estava detido preventivamente. O presídio onde ele cumprirá o restante da pena só será determinado quando não couber mais recurso.  

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Conforme um dos advogados do juiz, Fábio Adams, a defesa já entrou com recurso pedindo a anulação do júri _ o outro advogado de Eclache é Amadeu de Almeida Weinmann.

- Se não for entendido assim, estamos pedindo a redução da pena que foi aplicada. Entendemos que a pena de 15 anos não se justifica, tendo em vista que a juíza não aceitou a confissão do réu como causa da redução da pena - declarou Adams.

No dia 22 de junho de 2014, Madalena foi morta em casa com quatro tiros: na cabeça, nas costas e no peito. Eclache disse à Polícia que estava ensinando Madalena a usar uma arma de fogo. A versão da defesa foi de que o assassinato teria sido uma reação em legítima defesa. A prisão dele aconteceu na manhã seguinte ao crime, na BR-101, em Osório, quando ele acabou sofrendo um acidente.

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