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BM investiga se houve abuso de autoridade de policial durante abordagem

Michelli Taborda

Foto: Reprodução (YouTube)

Uma abordagem policial ocorrida na noite do dia 4 de janeiro, em Santa Maria, gerou a abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar a conduta de um dos policiais que participou da ação.

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No vídeo enviado ao Diário, é possível ver um Gol estacionado em uma das ruas do Bairro Nova Santa Marta, por volta das 21h15min, e dois PMs se aproximando do motorista do veículo. Um dos policiais entra em luta corporal com o homem e o derruba no chão. O homem fica deitado na via enquanto os policiais parecem conversar com ele. 

Confira, abaixo, as imagens:


As mesmas imagens enviadas ao jornal chegaram ao conhecimento do major Jacob Pinton, subcomandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon). Após a análise das imagens, foi instaurado IPM, que vai para apurar a conduta do policial e as circunstâncias do caso. A abordagem teria acontecido durante uma investigação de abigeato.

- Este fato realmente aconteceu e está sob investigação. Uma guarnição foi verificar uma suspeita de abigeato e houve um atrito envolvendo um policial militar da reserva. Ele entrou em confronto com a guarnição e houve agressão recíproca (segundo o major disse à reportagem o vídeo acima é apenas parte das imagens, em que não aparece a agressão ao policial que faz a abordagem). A partir disso, apreendemos as imagens, arrolamos como prova oficial, instauramos o processo e estamos investigando - confirmou o major.

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No veículo do homem, segundo Pinton, os policiais encontraram carne bovina sem procedência. O homem abordado e o PM já foram ouvidos e, agora, são aguardados resultados da perícia nas imagens. Uma terceira pessoa, que estava dentro do veículo no momento da abordagem também já foi ouvida no processo. Conforme o major, as versões dos envolvidos são muito divergentes e, até o momento, o policial militar segue atuando normalmente no patrulhamento da cidade.

- São várias versões e, por isso, seguimos investigando. O PM segue atuando porque também é vítima e não houve materialidade para pedir o afastamento dele. O procedimento já está andando e, em torno de 20 dias, já temos uma solução para isso - afirmou.

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