O mestre de obras Sebastião Wladimir Militz era filho de Eva Santos Militz e Waldomiro Militz, e irmão de Vera, Márcia, Rogério, Lisiane, Cristiane e Adriane. Carinhoso e protetor, era o braço direito da mãe, Eva, e a ajudava em todas as decisões. Casado com dona de casa Raquel Colioni de Medeiros, ele era pai de Kerolen, Maicon, Suelen e Andrielen. Sebastião também era avô de Bernardo e Emily, pelos quais fazia tudo para que fossem felizes. Apaixonado pela cor azul, ele era devoto de Iemanjá e gremista de coração. Gostava de filmes de faroeste e não perdia uma pescaria com os amigos. No dia a dia, dedicava-se a limpar o pátio de casa, na finalidade de deixar tudo pronto para o churrasco da família aos domingos. As reuniões e a felicidade que cada momento trazia ao lado de seus amados era essenciais para Sebastião.
Gentil e solidário, era admirado por amigos, vizinhos e pela comunidade.
Suelen Caroline Medeiros Militz, 24 anos, comenta que seu pai era humilde e determinado em nome da família:
_ Ele foi o nosso maior exemplo de vida. Sempre batalhou pra nos dar tudo. Nosso pai não media esforços para ver a família feliz. E são lembranças como essas que ficam.
Cristiane Militz, 43 anos, era muito próxima do irmãos. Ela lembra orgulhosa do pai de família e cidadão solidário que Sebastião foi:
_ Se precisasse, ele tirava de si para repartir com quem precisava. Por mais que os problemas de saúde ou financeiros o perturbassem, sempre tinha um sorriso no rosto e a mão a estender. Ele sonhava com um mundo melhor para todos. Além do mais, amava estar debaixo de uma sombra, à beira de um rio.
Sebastião Wladimir Militz morreu em 30 de julho de 2020, aos 53 anos, em Santa Maria, em decorrência da Covid-19. O pedreiro foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério Ecumênico Municipal.