Morreu a dona de casa Deise Medianeira Moares Krutz

Fotos: Arquivo Pessoal

A alegre e extrovertida Deise Medianeira Moraes Krutz, 44 anos, dedicou a vida aos cuidados com a família. Mãe de Luiz Carlos Krutz Júnior, 22 anos, e dos gêmeos Yasmin e Lorenzo Krutz, 20, Deise tinha muito orgulho de ter criado três filhos estudiosos e que cursam o Ensino Superior na Universidade de Passo Fundo (UPF). Filha de Ercilia Jolar Mendes dos Santos, 68, e Evanir Moraes (falecido em janeiro de 2017), ela era a irmã de Daniel, 50, e Antônio Devanir dos Santos Moraes, 38. 

- A Deise estava sempre aqui em casa, todas as manhãs. Conversávamos sobre todos os assuntos, brincávamos e dávamos risada. A mana era a nossa segunda mãe - emociona-se Antônio.

Deise concluiu, em 2015, o curso Técnico em Radiologia no Sistema de Ensino Gaúcho (SEG), em Santa Maria. Quando ainda era casada, ela ficou por quatro anos nos Estados Unidos, junto do marido. Os três filhos nasceram no Exterior. Após retornar para o Brasil, ela ajudava amigos e vizinhos a aprender o idioma com aulas particulares de inglês.

Atualmente, ela morava com a mãe, já que o pai faleceu. As duas eram bem unidas e adoravam estar juntas uma da outra e se fazerem companhia. Deise também era mais caseira e gostava de ficar arrumando e organizando a residência.

- Ela era muito dedicada. Uma ótima filha e mãe. Criou os filhos sozinha. Eu cuidava dela, e ela, de mim. Fazíamos companhia uma para a outra todos os dias, desde o café da manhã até o jantar. A Deise era muito carinhosa. Os beijos e abraços dela me fazem muita falta - emociona-se a mãe.

Ela também dava vários presentes a mãe e para os demais integrantes da família. Muito querida por todos os parentes, Deise se dedicava a todos, em especial, ao afilhado, Arthur Padilha Moraes, 5 anos. Ele tinha um grande amor pela dinda e sente muito a falta dela. Os dois conviviam muito e Deise ensinava novas brincadeiras todos os dias ao pequeno.

Ela nasceu e se criou em Santa Maria, no Bairro Nossa Senhora das Dores. Também no bairro, criou os filhos. Deise costumava frequentar a Igreja Universal, Na Rua Ângelo Uglione, no centro da cidade,e lia a Bíblia todos os dias.

À família, ela deixa um legado de união e dedicação. Além disso, conforme Antônio, sempre será lembrada pelas gargalhadas e pela felicidade que transmitia.

Deise ficou internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Bairro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro por quatro dias. Ela se tratava contra a diabete. Em 1º de agosto, ela sofreu uma parada cardíaca e faleceu na UPA. Deise foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122