travessia urbana

Vizinhos da duplicação sofrem com impactos e estão à espera das desapropriações

Deni Zolin

Fotos: Deni Zolin (Diário)
André Palma mostra paredes rachadas devido à trepidação de rolos que fazem aterro do viaduto (ao fundo). Apesar do conserto feito pelo Dnit, ele teme que casa desabe

Os cerca de 110 operários que trabalham na duplicação da Travessia Urbana, atualmente, continuam concentrados na construção dos viadutos e na pavimentação dos trechos mais adiantados, onde não há casas nem empresas impedindo a continuação das obras. Em novembro, ocorreu a primeira audiência de conciliação na Justiça para desapropriar a parte frontal de oito terrenos, permitindo a construção dos aterros do viaduto da Faixa de Rosário. Para 2019, o Dnit espera intensificar as desapropriações junto com a Justiça Federal, que deve marcar audiências de conciliação assim que terminar o recesso do Judiciário. A obra de duplicação completou 4 anos neste domingo (veja o que foi feito e o que falta fazer e uma galeria de fotos).

Essas desapropriações de casas ou de apenas frentes de terrenos devem ser concentradas no trecho entre o Trevo da Cohab Tancredo Neves em direção à Ulbra, para permitir a construção de pista lateral e do aterro do viaduto, e também no trecho perto do viaduto da Cohab Santa Marta, liberando espaço para também fazer aterros e pistas secundárias. Nesse caso, como são famílias de baixa renda, o governo deve comprar outras casas para essas pessoas. 

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É o caso do serralheiro André Palma, da esposa e dois filhos, de 4 e 7 anos, que moram ao lado do novo viaduto da Santa Marta. O aterro de pedras está a poucos metros da casa, e a vibração do rolo-compactador já fez rachar as paredes. O Dnit fez um conserto provisório, mas Palma teme que a casa caia.  

- Não me importa indenização. Quero é sair logo daqui, pois temo pela minha família - diz. 

Aterro do viaduto da Santa Marta fica quase colado à casa da família de André

Já o chapeador Gilson Foggiatto diz que negociou desapropriar a frente do terreno, perto do viaduto da Walter Jobim, mas só pede que façam um pequeno muro com cerca para ceder a área. Está à espera dessa solução.

GALERIA DE FOTOS: IMAGENS AÉREAS E DE DETALHES DA DUPLICAÇÃO

O Dnit informa que a espera por essas audiências de conciliação para novas desapropriações não interromperão o avanço das obras, pois existe um planejamento específico para cada frente de trabalho. Quanto aos problemas de iluminação (queixa de alguns moradores), o Dnit diz que isso é de responsabilidade da prefeitura. Porém, informa que, quando a obra for pronta, terá iluminação nova 

- Está demorado. Só a parada de ônibus que ficou longe (devido à obra do viaduto da Santa Marta). Mas vai valer muito a pena, porque a duplicação vai ficar muito boa - diz Alessandra Rodrigues, técnica em enfermagem. 

- Está bem demorado e gera bastante poeira. No horário de pico, dá tranqueira. Mas essa obra vai ser muito importante. Vai dar para ir da Santa Marta a Camobi em 20 minutos. Hoje, leva-se até uma hora - afirma André Brasil, comerciante.

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