4 anos depois

FOTOS: o que já está pronto e o que falta fazer na duplicação da Travessia Urbana

Deni Zolin

Foto: Gestão Ambiental TUSM (Divulgação)
Novo viaduto da rodoviária está liberado, assim como as quatro pistas que estão recebendo asfalto novo, da Duque ao Cerrito

Agora que a obra de duplicação das BRs da Travessia Urbana de Santa Maria completa 4 anos, os motoristas podem ter uma ideia de como ficarão os 14,5 km da rodovia quando ela estiver totalmente duplicada, do Trevo do Castelinho até a ponte do Arroio Taquara, perto da Ulbra.

No primeiro trecho, entre os viadutos do Cerrito e da Rua Duque de Caxias, os motoristas já podem usar as duas pistas em cada sentido para ultrapassar veículos mais lentos, como carretas. Essa parte deve ser totalmente concluída e liberada ao tráfego até o final deste ano, sendo o primeiro trecho a ser entregue nesta obra de duplicação. 

Em 2017, tinham sido liberados ao trânsito o viaduto do Castelinho e a passagem inferior do Patronato, de acesso ao Shopping Praça Nova. Até agora, R$ 198,5 milhões já foram aplicados na duplicação, que está 66% concluída. Até o final do ano, deve chegar a quase 70%.  

Nesse trecho da Duque ao Cerrito, o asfalto novo está sendo colocado nas quatro pistas, as divisórias centrais e as calçadas estão concluídas, e a iluminação já está acesa, faltando ligar só o entorno do viaduto da Duque, o que ocorrerá em breve. Equipes já instalam guardrails e, em seguida, farão a sinalização das pistas.

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Diante da liberação de R$ 58,2 milhões em 2018, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) esperava que concluiria ainda este ano a passarela da Vila Floresta, o que permitiria liberar o trânsito também entre os viadutos do Cerrito e do Castelinho - isso só deve ocorrer em fevereiro, pois em 5 de janeiro está previsto içar vigas da passarela e retirar a ponte de ferro do Cerrito, que será doada à prefeitura.

Além disso, o Dnit previa que os viadutos da Cohab Tancredo Neves e da Avenida Walter Jobim, no início da Faixa de Rosário, também poderiam ser liberados ainda este ano, mas essas obras atrasaram um pouco e devem ser entregues em 2019. Agora, os planos do Dnit são liberar o viaduto do início da Faixa de Rosário até o início de março. Depois dessa frente, o viaduto da Tancredo Neves passa a ser prioridade. E posteriormente, o da Santa Marta.

A SITUAÇÃO DOS TRECHOS

LOTE 1 DA DUPLICAÇÃO

  • Onde - Do trevo do Castelinho até perto da lombada eletrônica, logo após o trevo da Uglione
  • Extensão - 5,1 km
  • Consórcio responsável - Continental/Sogel
  • O que foi feito - Foi concluído o viaduto do Castelinho e estão praticamente prontos os viadutos da Estação Rodoviária e do Cerrito. Viaduto da Duque de Caxias está na reta final de trabalhos. Boa parte das ruas laterais foi asfaltada e quase todos os postes de iluminação foram instalados. Parte da iluminação já foi acesa. Obras de fundação do viaduto da Uglione começaram recentemente. Passarela da Vila Floresta está quase concluída. Nos últimos dias, iniciou a pavimentação da pista antiga
  • O que falta fazer - Previsão do Dnit é concluir totalmente o trecho do Cerrito até a Kobber ainda este ano. Até fevereiro, ideia é liberar totalmente o trecho do Cerrito ao Castelinho, com tudo pronto. Depois disso, os trabalhos serão concentrados no viaduto da Uglione, que deve custar mais de R$ 50 milhões e ser concluído em 2020

LOTE 2 DA DUPLICAÇÃO

  • Onde - Perto do trevo da Uglione até a ponto do Arroio Taquara, perto da Ulbra 

  • Extensão - 9,4 km
  • Consórcio responsável - Consórcio Travessia
  • O que foi feito - Novas pontes dos arroios Taquara e Ferreira estão prontas, assim como o asfalto nas retas entre o Taquara e a curva do início do Parque Pinheiro Machado. Reta da Urlândia já tem asfalto de base. Nova ponte do Arroio Cadena está praticamente pronta, assim como a passagem inferior do Patronato (já liberada em 2017), faltando a última camada de asfalto. Viaduto da Walter Jobim deve ser liberado até março. Depois, prioridade será concluir o viaduto da Tancredo, que está na fase final, devendo ser liberado em 2019. Na sequência, concluir o viaduto da Santa Marta, também no ano que vem.
  • O que falta fazer - Além de concluir os viadutos da Walter Jobim, TNeves e Santa Marta, em 2019, faltará construir as passagens inferiores da Urlândia e da Rua Capitão Vasco da Cunha, mais duas passarelas, reformar a ponte antiga do Cadena e reconstruir as pontes antigas dos Arroios Ferreira e Taquara, além de desapropriar mais de cem imóveis e asfaltar e iluminar o trecho

MAIS VERBAS
O orçamento do ano que vem, que está por ser aprovado nos próximos dias pelo Congresso, prevê R$ 65 milhões para a duplicação, e há mais R$ 55 milhões previstos em emendas. Se os R$ 120 milhões vierem, seriam suficientes para praticamente concluir a duplicação, pois, com desapropriações e obras, ainda faltam cerca de R$ 130 milhões para terminar tudo. Porém, o Dnit acredita que a duplicação deve ser concluída em 2020, até porque depende da liberação de verbas. A duplicação, que começou em 16 de dezembro de 2014, tinha previsão inicial de ser concluída em 3 anos, mas o volume menor de dinheiro atrasou a obra. 

- Diante dessa situação econômica do país, se formos levar em consideração as outras obras pelo Estado e pelo país, a gente tem de dar graças a Deus que vai ter, em pouco tempo, uma obra desse porte em Santa Maria. A duplicação nunca foi paralisada, só teve alguns momentos de ritmo menor, e hoje estamos chegando em quase 70% da obra concluída. Isso é altamente positivo, pois obras até importantes, como a nova ponte do Guaíba, que chega a quase R$ 1 bilhão, e as duplicações da BR-116, para Pelotas, e da BR-290, chegaram a parar, enquanto a nossa Travessia Urbana nunca foi - diz João Carlos Tonetto, engenheiro do Dnit em Santa Maria, que coordena a execução das obras. 

- Apesar do cronograma inicial ser de 3 anos e estarmos atrasados, a obra nunca parou. Isso é positivo. Depois de pronta, a Travessia Urbana irá representar um grande e importante avanço na infraestrutura de nossa região. Com as liberações parciais de viadutos e trechos, já melhora a trafegabilidade - diz Rodrigo Decimo, presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism).

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