Combate ao Aedes aegypti

Vigilância em Saúde vai vistoriar prédio da Kiss pela segunda vez

Lizie Antonello

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Pela segunda vez em nove meses, uma equipe da Vigilância em Saúde vai vistoriar o prédio onde funcionava a boate Kiss para verificar se há, no local, focos do Aedes aegypt, mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

A estrutura que fica na Rua dos Andradas, no centro de Santa Maria, está fechada desde o incêndio em 27 de janeiro de 2013. Passou por uma limpeza e higienização em dezembro de 2014. Porém, mantém as mesmas características estruturais de depois do incêndio, ou seja, com danos no telhado que permitem a entrada de água no interior do imóvel.

Assim como da outra vez, moradores denunciaram à Vigilância a presença de água parada no telhado do prédio, temendo que o local se torne criadouro do mosquito.

Prédio onde funcionava a boate Kiss será aberto para entrada de agentes de combate à dengue

Diante do trabalho de combate ao Aedes desenvolvido na cidade, a Vigilância vai voltar ao prédio para nova vistoria. Na primeira, feita em 11 de junho do ano passado, não foram encontradas larvas dentro do imóvel. Mesmo assim, um produto químico foi colocado em pontos estratégicos do prédio para impedir uma possível proliferação. Ainda, à época, foram coletadas e analisadas amostras da água com larvas de mosquito encontrada no telhado, mas as larvas não eram do Aedes aegypti.

Larvas coletadas no teto do prédio da Kiss não eram do mosquito da dengue

Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde, Selena Michels, a equipe está elaborando um plano de ação para o lugar. A data ainda não foi definida:

– Vamos avaliar se será se será preciso entrar no prédio ou se o trabalho ficará concentrado no telhado. E o que tipo de ação será feita.

Quanto aos danos no telhado, reformas só serão permitidas após a conclusão do processo criminal sobre a tragédia, que tramita na 1ª Vara Criminal. Por enquanto, o prédio permanece sob tutela da Justiça e sob segurança da Brigada Militar, que mantém, por determinação judicial, policial 24 horas em frente à edificação.

Da mesma forma que na ação do ano passado, familiares das vítimas pretendem acompanhar a ação. Isso será feito no lado de fora do imóvel, já que só foi permitida a entrada dos agentes de combate à dengue e de um oficial de Justiça, que abrirá o prédio.

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