Dia do médico

VÍDEO: no Dia do Médico, nossa homenagem para uma profissão em evidência

18.398

data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Walter Priesnitz.presidente do Sindicato dos Médicos (Sindomed)
Foto: Renan Mattos (Diário) 

Os profissionais responsáveis por salvar vidas. Normalmente, é com essa frase que os médicos e médicas são lembrados pela população. Contudo, neste ano, o Dia do Médico, comemorado no domingo, tem um significado especial. Além de salvar vidas, eles são responsáveis por conter as duras penas que a pandemia do novo coronavírus trouxe para grande parte da população mundial. Atualmente, em Santa Maria, são cerca de 1,1 mil profissionais ativos segundo o presidente do Sindicato dos Médicos (Sindomed) da cidade, Walter Priesnitz. 

Em caráter liminar, Tribunal confirma suspensão de cessão de uso da Gare

- É fundamental o papel do médico. Tanto é que podes ver que poucos médicos se manifestam. Para a difusão de informações, essa, normalmente, quem dá é só uma pessoa designada, porque senão a confusão aumenta ainda mais. Em princípio, para conseguir contemporizar e aliviar um pouco dessa neurose coletiva, seria bom que ouvíssemos as pessoas que estão diretamente ligadas à pandemia - avalia Priesnitz, que é cirurgião pediátrico.


Formado em 1975 pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com passagens pelo Hospital da Brigada Militar e pelo Hospital Universitário de Santa Maria, Priesnitz ressalta a importância do papel humano frente ao avanço tecnológico.

- O médico, quer ele queira, quer ele não, cria um vínculo com o paciente e, infelizmente, a pressa e a mercantilização da medicina fazem com que se estabelecesse uma diferença e uma distância do paciente. Consultas de 2 minutos não são consultas, são repasses de bilhetes. O paciente precisa ser ouvido e avaliado - opina.

Azul divulga preços das passagens de Santa Maria para Porto Alegre

FUTURO 

Com 45 anos de atuação profissional, Priesnitz relata que a medicina se transformou desde a época de sua formação. Contudo, ele destaca a preocupação com rumos que a profissão está tomando, especialmente em relação à mercantilização da medicina.

- Da maneira como a medicina está sendo conduzida, existe o risco de termos muitos doutores e poucos médicos. O paciente não quer ser examinado pela máquina. Lógico que a telemedicina, que está sendo apregoada, para pequenos casos é excelente, mas o paciente ainda precisa do médico. O paciente mais importante que o médico tem é aquele que está à frente dele na hora do exame - conclui o médico.

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Semana será de sol e calor em Santa Maria e região Anterior

Semana será de sol e calor em Santa Maria e região

Santa-marienses contam como está o retorno às aulas e outras atividades pelo mundo Próximo

Santa-marienses contam como está o retorno às aulas e outras atividades pelo mundo

Geral