data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Fotos: Marcelo Oliveira (Diário)/
A tradicional encenação da Via Sacra na Sexta-Feira Santa começou às 9h na Basílica da Medianeira, em Santa Maria. Cerca de 100 de fiéis acompanharam as paradas nas 14 estações que foram marcadas com a representação dos últimos passos de Jesus antes de ser crucificado. Cada uma delas mostra uma cena da Paixão, desde a condenação de Jesus, que resultou em sua morte e na esperança da ressurreição.
Amanhecer de Sexta-feira Santa é marcado pela tradicional colheita de macela
Além da figura de Jesus, o elenco é constituído de outros personagens emblemáticos, como a mãe Maria, Judas, Simão e soldados. Para além de acompanhar a encenação, os fiéis também seguem rituais próprios, como jejum ou longas caminhadas. A professora Branca Diva, 50 anos, mora no Bairro Tancredo Neves e tem o costume de ir caminhando até a Basílica, em um trajeto de reflexões. Para ela, a Sexta Santa é o momento de se reconectar com seus propósitos e o legado que Cristo deixou aos fiéis:
- Aproveitamos esse momento para aprofundar sobre o sentido da vida, da nossa missão na Terra, visando o próximo e tudo que a gente pode fazer de melhor, inspirados em Jesus Cristo. A gente sempre se fortalece quando reza em comunidade - reflete Branca.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">
Na encenação, ator reproduz Jesus carregando a cruz em que será crucificado
A emoção atinge mesmo quem costuma vir em todas as edições. A comerciante Josiane Bastos, 48 anos, frequenta a Igreja desde criança e já presenciou inúmeras Vias Sacras. Nesta edição, ela veio pedir por paz e saúde para todos:
- Acho que Jesus traz isso para a gente, e se todo mundo fizesse um esforcinho, e quem reza de casa também é importante. Mas acho que participar faz bem para todo mundo.