Uma parada de ônibus inteira é furtada no Bairro Carolina em Santa Maria

Uma parada de ônibus no Bairro Carolina foi totalmente furtada. Segundo o secretário de mobilidade urbana Orion Ponsi, o prejuízo foi de cerca de R$ 9 mil aos cofres do município somente com a estrutura do transporte coletivo. O secretário acredita que a motivação para os constantes furtos pela cidade são a venda irregular de materiais recicláveis em recicladoras e sucatas. A parada de ônibus ficava na esquina da Rua Fernandes Vieira coma Rua Visconde de Pelotas. – Em 30 anos de polícia que tenho, eu já vi muita coisa, mas algumas tendem ao absurdo. Absurdo pelo objeto a ser furtado. Absurdo às vezes pela motivação e um absurdo maior que envergonha Santa Maria por esse tipo de atitude. Infelizmente houve o furto de um abrigo de transporte coletivo e logo que fomos comunicados, procuramos a delegacia para fazer o registro da ocorrência para que a Polícia Civil nos ajude a encontrar e responsabilizar o criminoso que cometeu esse crime – diz o secretário.

Para a comerciante Elaine Ziegler da Silva, 60 anos, a parada de ônibus não só ajuda em dias de chuva e sol, mas sim é fundamental para a comunidade local.

– A prefeitura tinha vindo arrumar a parada, mas agora faz uns 3 meses que ela foi furtada. Daí o pessoal que usa ônibus ficou sem a parada, dia de chuva ou sol alto, não tem onde parar. Eles precisam procurar um abrigo para não se molhar e quando chove é mais complicado porque a rua alaga e eles não conseguem atravessar, é um horror. É complicado, agora com o verão fica difícil também além de ser perigoso – explica Elaine.

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Já o estudante João Vitor Baisch Real de Oliveira, afirma que sem a parada, alguns motoristas não param para pegar passageiros.

– Tá complicado porque tem motorista que passa direto. Arrancaram tudo, destruíram a parada toda, arrancaram até a placa – diz o estudante.

Além da parada de ônibus, o secretário alerta sobre o furto da sinalização em ruas e avenidas da cidade. Alguns cruzamentos tiveram as placas furtadas. Um exemplo disso é uma placa de “Pare” na Avenida Walter Jobim no cruzamento com a BR-287 e com a Rua Fredy Germano.

O carros que trafegam pela avenida precisam parar na preferencial, que é a BR-287 e que querem ingressar à direita na Rua Fredy Germano. Como não tem placa, muitos motoristas não respeitam a preferencial e acabam passando reto. O risco de acidentes é constante.

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