Um dia após início do julgamento, acusado de matar prefeito eleito no Paraná é preso em São Pedro do Sul

Lenon de Paula

Um dia após início do julgamento, acusado de matar prefeito eleito no Paraná é preso em São Pedro do Sul
Foragido residia há ao menos dois anos em São Pedro do Sul, e utilizava documentos de identificação falsos. Foto: Brigada Militar (Divulgação)

Um homem acusado de matar o prefeito eleito da cidade de Piên, no Paraná, em 2016, foi preso nesta quarta-feira em São Pedro do Sul. Amilton Padilha, 35 anos, estava foragido do sistema prisional do Paraná, Estado onde responde por um duplo homicídio, já que ele também teria assassinado um morador daquela cidade por engano.

Conforme a Delegacia de Polícia de São Pedro do Sul, a prisão ocorreu a partir da obtenção de informações do setor de inteligência da Brigada Militar. Por volta das 14h30min, policiais da Brigada Militar foram até uma revenda de veículos na Rua General Canabarro, no Centro, onde o suspeito trabalhava. Ele estaria residindo na cidade há pelo menos dois anos.

Após ser abordado pelos policiais, Padilha teria se apresentado como Hugo Rubens, utilizando nome e documentos falsos. Ele teria tentado fugir do local, mas foi contido pelos policiais. O suspeito foi encaminhado ao Pronto Atendimento Municipal de São Pedro do Sul para exame de corpo de delito e posteriormente à DP para registro. Logo após, foi encaminhado ao Presídio Regional de São Vicente do Sul, onde está à disposição da Justiça.

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Antecedentes

Natural de Quitandinha, cidade da Região Metropolitana de Curitiba, o preso estava foragido da Justiça de Itajaí (SC), onde era investigado por roubo. Conforme o site Gazeta Hoje, Padilha e seu comparsa, Orvandir Arias Pedrini, são acusados de duplo homicídio na cidade de Piên, município de 11 mil habitantes no sul do Paraná, a 85 quilômetros da Capital.

A dupla teria assassinado a tiros o prefeito eleito na época, Loir Drevek (PMDB), em 14 de dezembro de 2016. O técnico de segurança Genésio Almeida foi morto seis dias antes, por estar em um carro semelhante ao de Drevek. Os dois crimes aconteceram na rodovia PR-420.

Loir Drevek foi eleito prefeito mas foi assassinado antes de assumir seu mandato. Foto: Divulgação (Reprodução)

Em 2017 a Polícia Civil apontou que o crime foi planejado e teria ocorrido por ordem do prefeito em exercício na época, Gilberto Dranka (PSD), e do presidente da Câmara de Vereadores do município, Leonides Maahs (PR). A motivação do crime seriam desacordos políticos.

Dranka e Mahs são réus no processo, juntamente de Padilha e Pedrini, apontados no processo como atirador e intermediário, respectivamente. O caso foi encaminhado para júri popular, e o julgamento ocorre desde terça-feira no Fórum de Rio Negro, cidade vizinha de Piên. Padilha era o único réu que estava foragido até o momento.

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