falta de chuvas

Sobe para 33 o número de cidades da região em situação de emergência pela estiagem

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Foto: Eduardo Ramos (Especial)

style="width: 25%; float: right;" data-filename="retriever">Com prejuízos no campo e falta de água para consumo, Santa Margarida do Sul também entrou para a lista de municípios em situação de emergência por causa da estiagem. Com isso, 33 das 39 prefeituras da Região Central já assinaram o decreto.

Conforme o prefeito Olmiro Ricardo Saldanha Teixeira (Progressistas), Santa Margarida do Sul tem perdas de 90% na produção do milho, principal cultura afetada pela seca. Soja, hortifrutigranjeiros e produção leiteira têm quebra de cerca de 40%. Há também necessidade de entrega de água potável para moradores da zona rural.

- Fazemos a entrega para todas as famílias que solicitam. Atualmente, são mais de 20 famílias por dia, atendemos em diversas comunidades - afirma o prefeito. 

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Também subiu o número de prefeituras da Região Central que teve o decreto homologado pelo governo do Estado. São 10 municípios (veja abaixo) que já estão aptos a receber os recursos estaduais, inclusive Santa Maria. O próximo passo é aguardar o reconhecimento da situação de emergência pelo Ministério do Desenvolvimento Regional do governo federal. Apenas Júlio de Castilhos e Tupanciretã, que foram as primeiras cidades a ter o decreto, já obtiveram o reconhecimento da União. 

COMO FUNCIONA A EMERGÊNCIA 

  • A prefeitura analisa os dados referentes a prejuízos e impactos da estiagem e assina um decreto municipal de situação de emergência 
  • O decreto é encaminhado para defesa civil estadual, que analisa os relatórios e homologa a situação de emergência 
  • Depois, a União reconhece os problemas e autoriza envio de recursos destinados para auxílio dos setores prejudicados 

Entre os seis municípios da região que ainda não decretaram emergência, duas prefeituras - São Sepé e Dona Francisca - informaram que devem fazer a assinatura do documento nos próximos dias. Silveira Martins, Santana da Boa Vista e Dilermando de Aguiar ainda estão em fase de contabilização das perdas. O Diário ainda aguarda retorno da prefeitura de Lavras do Sul. 

Já são 262 municípios do Rio Grande do Sul que estão em situação de emergência por causa da estiagem, o que representa 52% do total de 497 prefeituras gaúchas. 

CIDADES EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NA REGIÃO

  • Agudo (decreto já homologado pelo Estado)
  • Caçapava do Sul
  • Cacequi
  • Cruz Alta (decreto já homologado pelo Estado)
  • Faxinal do Soturno
  • Formigueiro
  • Itaara
  • Itacurubi (decreto já homologado pelo Estado)
  • Ivorá
  • Jaguari
  • Jari (decreto já homologado pelo Estado)
  • Júlio de Castilhos (decreto já homologado pelo Estado e reconhecido pela União)
  • Mata
  • Nova Esperança do Sul
  • Nova Palma
  • Quevedos (decreto já homologado pelo Estado)
  • Paraíso do Sul
  • Pinhal Grande
  • Restinga Sêca
  • Rosário do Sul
  • Santa Maria (decreto já homologado pelo Estado)
  • Santa Margarida do Sul 
  • Santiago 
  • São Francisco de Assis 
  • São Gabriel 
  • São João do Polêsine 
  • São Martinho da Serra (decreto já homologado pelo Estado)
  • São Pedro do Sul
  • São Vicente do Sul
  • Toropi (decreto já homologado pelo Estado)
  • Tupanciretã (decreto já homologado pelo Estado e reconhecido pela União)
  • Unistalda 
  • Vila Nova do Sul 

O QUE SIGNIFICA O DECRETO
Com a assinatura do decreto de emergência, as prefeituras conseguem dispensa de licença ambiental e de licitações, o que agiliza processos e compras para amenizar os problemas da seca. Além disso, financiamentos rurais de produtores podem ser recalculados e parcelas podem ser estendidas. Ainda, após o reconhecimento da situação pelo Estado e a homologação do decreto pela União, é possível a obtenção de recursos estaduais e federais para investir na cidade.

Diferente do que acontece em temporais, onde as consequências são factuais, com rastros de destruição, em estiagem prejuízos são sentidos a longo prazo, depois da colheita, por exemplo.

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